terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Terapia Personalizada


Terapia Personalizada


:: Osvaldo Shimoda ::


Na Folha de São Paulo de 12/01/09 li uma matéria extraída do The New York Times, escrita por Andrew Pollack, cujo título é “DNA indica melhor droga para cada paciente”, que assim inicia: “Durante mais de dois anos, Judy Uslan tomou o medicamento tamoxífeno na esperança de evitar a reincidência de um câncer de mama. Até que um novo exame sugeriu que, por causa da sua composição genética, a droga não lhe fazia nada bem. “Eu estava devastada”, disse Uslan, 52, que parou de tomar tamoxífeno e agora avalia tratamentos alternativos. “Você descobre que tomou esse medicamento por todo esse tempo e que não tinha beneficio algum”.
A situação dela é bastante comum – e, não só entre centenas de milhares de usuárias de tamoxífeno nos EUA.

Especialistas dizem que a maioria das drogas, para qualquer doença, só funciona em cerca de metade dos pacientes.
Isso significa um desperdício de aproximadamente US$ 300 bilhões por ano em remédios nos EUA, além de inúmeros pacientes sendo expostos a efeitos colaterais desnecessários. É natural, portanto, que se depositem tantas esperanças na chamada “medicina personalizada”, em que um rastreamento genético e outros exames auxiliam os médicos a determinar um tratamento sob medida –ou seja–, em vez de continuar tratando todos de forma igual, um exame genético poderia, também, ajudar os médicos a determinar a melhor dosagem de um remédio.

Essa matéria ilustra claramente que a ciência médica trata todos os pacientes de forma igual, enquadrando-os num determinado padrão de tratamento, desconsiderando que as pessoas não reagem da mesma forma a um mesmo medicamento, pois cada ser é único, com características e sintomatologias diferentes. Por conta disso, toda droga tem uma margem de eficácia, de cura e uma margem de fracasso, de ineficácia. Vale lembrar que a singularidade também ocorre na natureza.

Observe uma folha de uma árvore e comparemos com outras folhas da mesma árvore. Aparentemente, elas parecem iguais, mas, observando-as bem, notamos que não existe uma sequer, que tenha idêntica disposição das nervuras. Da mesma forma, não existem pessoas com impressões digitais idênticas, com as mesmas personalidades, como ocorre, por exemplo, em gêmeos univitelinos.
Urge, portanto, que a medicina adote um tratamento personalizado e trate os pacientes como seres singulares. A era dos tratamentos “tamanho único” deve chegar ao fim.

A T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos espíritos superiores do Astral, foi criada com este intuito: respeitar e considerar cada paciente como um fenômeno único, uma aventura única, um milagre suficiente para não ter que comparar com ninguém, a não ser com ele mesmo. Desta forma, a T.R.E. é, sem dúvida alguma, uma terapia personalizada, que busca agregar a ciência psicológica com a espiritualidade, tratando também o ser humano como um ser integral (mente, corpo e espírito).

Nesta terapia, é o mentor espiritual de cada paciente que irá conduzir o tratamento. O mentor espiritual é um ser desencarnado de elevada evolução, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual.
No novo dicionário Aurélio, mentor é “uma pessoa que guia, ensina ou aconselha outra; guia mestre, conselheiro”.
Por conhecê-lo profundamente, pois vem acompanhando-o em várias encarnações, o mentor espiritual do paciente vai direto ao ponto, revelando-lhe a causa de seus problemas e sua resolução.
Daí a brevidade dessa terapia no que se refere ao tempo de duração. Em vista disso, o mentor espiritual é a pessoa mais indicada, com mais autoridade para conduzir essa terapia.

E o meu papel como terapeuta foge totalmente dos moldes de uma psicoterapia convencional, pois na TRE sou um facilitador, busco abrir o canal de comunicação entre os dois. Uma vez aberto esse canal, mesmo após o encerramento da terapia, em muitos casos, o paciente continua se beneficiando das orientações de seu mentor espiritual em seu cotidiano.

Caso Clínico: Esquizofrenia.
Homem de 26 anos, solteiro.


Paciente veio ao meu consultório por sofrer de esquizofrenia.
Em seu primeiro surto psicótico achava que era Jesus e que tinha feito um pacto com o diabo. Tinha também paranóia – idéias persecutórias de que alguém o perseguia, filmando-o, vendo tudo o que ele fazia, querendo matá-lo.
O paciente associou que o consumo de drogas (maconha e cocaína) desencadeou seu surto psicótico (hoje não fuma e nem bebe).
Veio tomando medicação psiquiátrica e, por conta disso, não surtou mais. Desde os 14 anos sofria também de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), ou seja, manias, compulsão de conferir se a porta estava fechada com chave, tiques nervosos (piscava os olhos), manias de urinar e lavar as mãos várias vezes.
Nunca namorou por conta de sua excessiva timidez (quando uma mulher se interessava por ele fugia, evitando-a).
Era muito ansioso, sofria de fobia social (medo de se expor em público). Era muito reservado, fechado, introspectivo, evitava reuniões sociais, baladas, festas, pois não ficava à vontade em grupos. Não aceitava ser branco, sempre quis ser negro ou mulato. Queria saber também qual era o seu verdadeiro propósito de vida na encarnação atual.
Ao regredir me relatou: “Estou me vendo como negro numa senzala (paciente diz chorando).
Estou no tronco, apanhando de um homem branco, que está rindo. Sou forte, uso uma calça branca, estou descalço, sem camisa. Devo ter uns 30 anos”.

- Como você se sente? – Pergunto ao paciente.
“Tenho ódio dos brancos porque eles nos maltratam. Eu moro nessa senzala e trabalho na plantação de cana”.

- Veja o que mais que lhe vem? – Pergunto ao paciente novamente.
Paciente respira ofegante e me diz: “Acho que morri de uma doença nessa senzala (paciente relata chorando muito).
Um negro me abraça e retribuo seu abraço. Estamos em espírito (paciente morreu e saiu de seu corpo físico). Ele é o meu mentor espiritual e está todo de branco. Ele era o meu irmão dessa vida passada, diz que está sempre comigo em todos os momentos de minha vida”.
Na sessão seguinte, o paciente me relatou outra vida passada: “Vejo uma mulher negra (paciente me disse que já tinha sonhado com ela), usa uma roupa da década de 60. Ela mora numa favela, é a minha mãe dessa vida passada. Eu sou criança, um menino de 10 anos. Uso uma roupa simples, sou bem pobre, mulato”. (Pausa).

- Avance mais para frente nessa cena – peço ao paciente.
Agora sou jovem, devo ter uns 20 anos. Uso uma bermuda, camisa e calço um chinelo. Estou numa esquina da favela com meus amigos; vendo drogas - cocaína e maconha. A favela fica num morro, no Rio de Janeiro. Moramos eu e a minha mãe, não tenho pai.
Preciso arrumar dinheiro para sustentar, ajudar a minha mãe. Tenho inimigos, que são os policiais”.

- Vai prosseguindo nessa cena – peço ao paciente.
“Bato nas mulheres, tenho várias. Faço sexo com elas, demonstro meu poder nos morros, todo mundo me respeita; ando armado, troco tiros com a policia e com quem faz coisas erradas na favela... Acho que eles hoje são meus inimigos espirituais (obsessores), me perturbam, não me deixam ter mulheres”.

- De que forma? – Pergunto ao paciente.
“Eles me põem medo. Por isso fico com medo, inseguro quando vou flertar uma garota... Estou sentindo agora um calafrio muito forte (o calafrio é decorrente da obsessão, da presença espiritual de seres das trevas, do umbral, que é uma região fria e escura).
Vejo agora o meu mentor espiritual. Ele fala que nessa vida passada eu não fui de todo ruim – apesar de fazer coisas erradas -, pois era caridoso com a comunidade da favela, dividia o que tinha com os moradores.
Diz que hoje tenho um bom coração e vontade de fazer o bem. Preciso colocar em prática, fazer o bem ao próximo, que os espíritos de luz irão me ajudar (paciente me diz chorando)”.
Na 4ª sessão de regressão (última), o paciente me relatou: “Minha mãe está aqui presente (é comum nessa terapia parentes desencarnados se manifestarem também quando a espiritualidade julgar necessário, benéfico ao paciente para orientá-lo, apoiá-lo ou mesmo dar um recado em relação aos seus problemas).
Ela está orgulhosa de mim por eu estar no caminho do bem. Pede para tomar conta do meu irmão (paciente tem um irmão mais novo).
Diz que o meu mentor espiritual vai estar sempre comigo me indicando o caminho do bem. Fala que vão surgir oportunidades em minha vida para eu poder ajudar as pessoas, mas que isso virá com o tempo”.

- Pergunte se sua mãe tem algo a lhe dizer dessas idéias paranóicas pelas quais você sofreu – peço ao paciente.
“Ela diz que é por causa das lembranças daquelas vidas passadas, principalmente da última em que fui perseguido pelos policiais e inimigos da favela”.

- Pergunte-lhe por que você desenvolveu também o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) – peço ao paciente.
“Ela fala que é fruto de minha mente e é agravado também por alguns inimigos do passado (obsessores espirituais), que estão sendo encaminhados à luz”.

- Por que não deram certo suas tentativas de namorar? – Peço novamente ao paciente.
“Minha mãe esclarece que é também por conta dessas interferências obsessoras das trevas (após conduzir mais de 4000 sessões de regressão, constatei que existem três fatores que causam os problemas em meus pacientes: a) Psicológico - oriundo desta ou de outras vidas; b) Espiritual – interferência espiritual obsessora, desafeto dos pacientes; c) Misto - Psicológico e Espiritual.
Ela garante que com o tempo vou perder esses medos, que vai dar tudo certo. Ressalta que esses problemas que venho passando, na verdade são doenças que estão me ensinando a ser uma pessoa melhor. A minha timidez, a ansiedade, o medo de falar em público, tudo também é reflexo advindo de outras vidas. A timidez é reflexo daquela vida passada como escravo em que fui muito discriminado, humilhado e, com isso, desenvolvi o meu complexo de inferioridade. Tinha ódio dos brancos, daí hoje na vida atual não aceitar ser branco. Minha mãe está dando parabéns pelo seu trabalho, diz que o senhor é um espírito de luz, que ainda ajudará muitas pessoas como terapeuta”.

- Pergunte à sua mãe qual o seu verdadeiro propósito na vida atual – peço ao paciente.
“Ela diz que é para procurar algum lugar, uma instituição para fazer caridade, e que o meu mentor espiritual vai me intuir qual o lugar que devo ir. Na verdade, seria um trabalho voluntário”.

- Pergunte se devemos continuar com o nosso trabalho ou damos uma pausa e você retorna mais para frente? (Nessa terapia é sempre o mentor espiritual que avalia se devemos ou não continuar com o tratamento).
Ela fala que não há necessidade, agradece ao senhor por tudo”.

- Você gostaria de lhe fazer mais alguma pergunta? – Peço ao paciente.
"Perguntei se estava tudo bem com ela.
Ela me respondeu que está num lugar maravilhoso, e que um dia nós vamos nos reencontrar.
Agora está encerrando, diz que era isso que ela -e o meu mentor espiritual- tinham a me dizer nessa terapia".

- Pergunte-lhe quem fez você vir ao meu consultório – peço novamente ao paciente.
“Ela fala que eu queria fazer a T.V.P. (Terapia de Vida Passada) e o meu mentor espiritual me mostrou (intuiu) o site do senhor. Diz que a T.R.E. – A Terapia do Mentor Espiritual foi uma grande bênção em minha vida”.

Após o tratamento, o paciente me mandou um e-mail dizendo que estava se sentindo muito bem, menos ansioso, autoconfiante, seguro e mais calmo.



Osvaldo Shimoda é terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br