sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

O Ser essencial e a questão da Identidade


O Ser essencial e a questão da Identidade

:: Silvia Malamud ::


A identidade é formada pela interação entre o eu e a cultura da sociedade. O ser essencial é transformado e recriado num diálogo contínuo com os mundos culturais exteriores e com as identidades que esses mundos oferecem.
Hoje, a crise de identidade é vista como um aspecto de uma atualidade mutante que abala os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.

Estes são os eventos que atravessam a questão da nossa identidade individual:

- Dominando a natureza, o homem rompe com a própria limitação frente à sua fragilidade física, colocando-se na posição do ser que possui e que faz a sua própria cultura; acontece, porém, que é ao mesmo tempo tomado como refém pela mesma.
Autonomia e não autonomia coexistem.

- Além da unidade biológica, que define a consciência sob uma infinidade de conceitos terrenos, ainda há um aspecto mais abrangente que independe do corpo manifesto, que é a identidade genuína, ou o Ser essencial, que por motivos específicos decidiu se experimentar neste ambiente tridimensional e que durante toda a sua existência terrena renunciará a atravessar qualquer véu que a ele se sobrepor em nome de poder se expressar naquilo em que está sendo no momento.

A questão que fica é saber como lidar com o mundo atual sem perder aquilo que identifica o Ser essencial em meio a toda diversidade de experimentações que provocamos e a que somos simultaneamente acometidos.

No momento em que temos uma percepção sobre a síntese de nossa identidade atual é porque já estamos num espaço futuro como observadores de algo já transcorrido.
Este é o momento em que estamos gerando novas sinapses de nós mesmos que pertencerão a um futuro que pode ser conhecido, um lugar onde novos aspectos do nosso eu já se fazem presentes promovendo novos significados, unindo-se à totalidade das nossas experiências existenciais.

A questão atemporal da identidade
- A identidade surge da sensação inominável de plenitude que reside dentro de nós;
- O constante sentimento de falta de inteireza é inerente a todas as consciências que buscam se conhecer mais a partir de suas experiências criativas no plano terrestre;
- Pelas formas criadas, o sujeito pode interpretar a si próprio, dando significado à sua identidade do momento;
- A identidade costuma ser definida apenas de modo linear por sua historicidade e não -como estamos abordando-, por aspectos que envolvem a autonomia do eu numa totalidade mais abrangente
- A questão da identidade surge não na sensação de plenitude da identidade que já está dentro de nós como indivíduos, e sim de uma falta de inteireza que busca ser preenchida a partir do nosso exterior. Buscamos as nossas identidades construindo biografias pessoais que tentam a todo o custo resgatar a nossa unidade no prazer de ter uma plenitude já experimentada. Na nossa percepção, este movimento que monitora indivíduos, colabora para o desenvolvimento de estados implicados em profunda apatia, desagregação e despersonalização, gerando questões sobre identidade, que influenciam as doenças psíquicas da atualidade.

Na atualidade, a crise de identidade inclui aspectos psicológicos da mente, como emoção, consciência (como a totalidade estrutural do ser) bioenergias, influências ambientais e aspectos do físico, como nuances de sistema único em si que a todo o tempo está criando a sua própria realidade, portanto, sua identidade.
A crise na identidade é vista como um aspecto de uma atualidade mutante que abala os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.
A identidade somente se tornou uma aspecto crucial nesta atualidade, porque sua significação está em crise.
A identidade que sempre se julgou como fixa, coerente e estável está agora sendo desfigurada pela experiência da dúvida e da incerteza.
Identidades estáveis do passado são desarticuladas trazendo a possibilidade da inversão existencial, na busca de um sentido mais genuíno do existir.
Insita (Estimula?) a percepção de que as verdades são de momento e construídas.
E, o principal, empurra o ser humano para o caos e o insere na busca pelo autoconhecimento, muitas vezes buscando um processo terapêutico de ponta que saiba lidar com essas importantes questões existenciais.



Silvia Malamud é Psicóloga e atua em seu consultório em São Paulo.
Atendimentos em EMDR, Psicoterapia breve E Quântica. Tel. (11) 9938.3142 - deixar recado.
Autora do Livro: Projeto Secreto Universos
Visite seu Site
Email: silvimak@gmail.com

terça-feira, 24 de março de 2009

Deixe que a vida siga o seu curso natural


Deixe que a vida siga o seu curso natural

:: Osvaldo Shimoda ::


Você confia na vida? Deixa ser conduzido por ela?
Ou a vê como uma inimiga, fica sempre esperando pelo pior, pois não confia nela?
Para muitos, ser otimista é sempre esperar que coisas boas aconteçam em suas vidas, é ser uma pessoa positiva, pensar positivamente.

A minha visão de otimismo é um pouco diferente. Para mim uma pessoa otimista é aquela que vê o ótimo em tudo, ou seja, mesmo diante de acontecimentos dolorosos, ainda assim consegue extrair uma lição, um aprendizado, não perde a fé na vida. Já o pessimista, é o inverso: mesmo diante do belo, dos acontecimentos positivos, consegue extrair, ver sempre o negativo, o ruim, desprezando o lado positivo da vida. Não está, portanto, aberto, receptivo para tirar uma lição, um aprendizado em suas experiências de vida.

Ao abrir a janela num dia ensolarado, céu azul e límpido, ao olhar uma roseira em seu jardim, o pessimista só vê os espinhos, não se permite ver a tonalidade das cores, a maciez das pétalas, o encanto, a beleza da natureza, o brilho das estrelas, a luz do vaga-lume, o cantar dos pássaros, o murmúrio da cachoeira, a água límpida, pura, cristalina da correnteza dos rios, o cheiro da terra úmida, o orvalho da manhã, o sorriso de uma criança.
Um amigo meu, pessimista, traduzia sua vida numa anedota contando que no final do túnel via uma luz e, ao se aproximar dela, para sua surpresa, viu que na verdade eram os faróis de um trem chegando a todo vapor em sua direção.

Na T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, ao conduzir mais de 5000 sessões de regressão (nesta terapia, é o mentor espiritual – ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual – que conduz a sessão de regressão, e o meu papel como terapeuta é procurar abrir o canal de comunicação para que o mentor de cada paciente possa orientá-lo melhor acerca de seus problemas e a sua resolução) cheguei à conclusão de que a perfeição existe em toda obra da criação. Ou seja, tudo acontece da maneira e na hora certa para o nosso melhor.
Se algo nos parece errado é porque nos faltam os elementos necessários para entender as causas que geraram determinados acontecimentos em nossas vidas. Em outras palavras, enxergamos a Vida por meio da fresta de uma fechadura.

Nesta terapia, com os mentores espirituais dos pacientes, compreendi que seja o que for que nos esteja reservado para o futuro, somos protegidos pela Vida e por amigos espirituais, mesmo que a gente não os veja no nosso dia-a-dia. Mas, para que possam nos ajudar mais é preciso conectar-se com eles, indo de acordo com uma das Leis Universais - a Lei da Afinidade - orando, meditando e cultivando o sentimento de gratidão pelo nosso Criador e pela Espiritualidade (mentor espiritual, amigos espirituais, parentes desencarnados, etc.).
É preciso também que estejamos atentos, antenados, com humildade e flexibilidade para percebermos os toques que eles nos dão e, com isso, mudarmos a nossa maneira de ver e agir.

Certa ocasião, no final do tratamento, a paciente me entregou um vaso com uma muda de bambu dizendo que era presente de seu mentor espiritual.
Surpreso e, ao mesmo tempo, honrado com o presente, agradeci de coração à paciente. Depois que ela foi embora, pude compreender o toque que o mentor dela me deu me presenteando com a muda de bambu. Essa planta é conhecida pela sua resistência, flexibilidade em se moldar de acordo com a força do vento. Por se envergar diante do vento, ela não se quebra.
Portanto, o recado que o mentor espiritual me deu por meio desse presente foi que eu precisava ser mais flexível diante da vida.

Flexibilidade é o que diferencia a teimosia da persistência. Teimosia é persistir nos mesmos erros e não parar para refletir o porquê de não estar dando certo. Ser teimoso é, por exemplo, usar a mesma chave sem perceber que o miolo da fechadura foi trocado.
Por outro lado, ser persistente é ter flexibilidade de parar para refletir quando algo não dá certo. Ou seja, se tudo que você fez até agora não deu certo, fazer o oposto. Obviamente, uma pessoa teimosa nunca costuma admitir que seja teimosa, mas, sim persistente, determinada e, com isso, não experimenta mudar. Quer controlar tudo, não deixa que a vida a conduza por não confiar nela, resiste, quer continuar na mesmice. Com isso, cedo ou tarde colherá a desilusão.

Caso Clínico:
Mulher de 58 anos, separada.
Medo do sucesso.


Veio ao meu consultório querendo entender por que ficava procrastinando, não conseguia soltar sua criatividade em seu trabalho como profissional autônoma e, com isso, ficava empacada, bloqueada, pois tinha medo do sucesso. Cultivava também o hábito de guardar, empilhar as coisas que achava, acreditava que um dia iria utilizá-las.
O outro motivo que a trouxe em meu consultório era entender o porquê de sua mãe ter sido autoritária, possessiva e rígida com ela. Na infância, tinha muito medo dela porque era muito severa e batia nela.

Quando sua mãe foi internada no hospital, sua tia que a criou perguntou-lhe se queria vê-la, mas a paciente não quis. Logo depois, ela veio a falecer.
Ao regredir me relatou: Vejo pessoas sentadas em bancos estudando, lendo. É um jardim bem amplo, claro, muito bonito. Homens e mulheres estão vestidos de branco, descalços. Uns ficam lendo, outros caminham, conversando. Tem sol, é bem claro, parece ser no plano espiritual.
Estou nesse jardim também vestida de branco, uso um roupão branco (é a vestimenta usual do Astral Superior).

- Veja se vem alguém conversar com você nesse lugar? – Peço à paciente.
Uma mulher está se aproximando de mim, mas não sei quem é.

- Como que ela é? – Pergunto à paciente.
Ela usa um vestido branco, saia rodada. É uma pessoa de idade, parou para falar comigo. (Pausa).

- Escute o que ela lhe diz?(a comunicação com os espíritos desencarnados sempre ocorre de forma intuitiva, em pensamento).
Ela me abraça... Acho que é a minha mãe (quando sua mãe faleceu paciente tinha 10 anos e me disse que não se lembrava muito da aparência física dela).
Ela me abraça apertado, chora, pede perdão pelo tratamento dado a mim, pela rigidez, intolerância; achava que estava fazendo o melhor.

- Como você se sente? – Pergunto à paciente.
Eu me sinto aliviada, digo à minha mãe que já passou que não tem nada que pedir perdão. Ela me diz que fica feliz (pausa). Agora, ela está indo embora.

- Como você se sente revendo sua mãe? – Pergunto à paciente.
“Eu me sinto feliz, aliviada e mais tranqüila”.

- Veja se vem mais alguém conversar com você nesse plano? – Peço à paciente.
“Tem um homem de barba, alto, de idade, magro. Ele me mostra um livro, que está em suas mãos. Diz que a sabedoria que está nesse livro, está também dentro de mim, que é só buscá-la dentro de mim mesma. Diz ainda que estou no caminho certo”.

- Pergunte quem é ele? – Peço novamente à paciente.
“Ele fala que é o meu mentor espiritual, que é uma ponte para o meu Eu Superior (alma, espírito).
Revela que não tenho mais medo do sucesso, que agora estou pronta para executar as tarefas que me propus no lado profissional, e que posso contar sempre com a ajuda dele e dos amigos espirituais, que me guiam pelo caminho que eu quiser trilhar. Pede para colocar em prática o conhecimento que possuo, pois a porta está aberta”.

- Pergunte ao seu mentor espiritual se ele tem algo a lhe dizer de sua mãe? – Peço à paciente.
“Ele diz que está resolvido, o reencontro entre nós solucionou as nossas pendências, pois conseguimos nos perdoar.
Pede para eu mostrar o meu trabalho, confiar no que faço porque se não mostrar ninguém pode avaliar o meu talento. Reafirma que as pessoas têm que conhecer o meu trabalho. Não adianta ficar escondida, produzir as coisas só para mim. Pede também para não ficar acumulando, guardando objetos, coisas que não têm mais utilidade, pois tudo vai fluir a partir do momento que eu soltar, deixar circular, não guardar comigo. Afirma que isso é em relação a tudo em minha vida, é para não reter nada, liberar, produzir, criar coisas novas. Diz que minha criatividade no trabalho só vai fluir se soltar, não segurar as coisas produzidas, deixar fluir sempre com desprendimento, sem apego para que a Vida siga o seu curso natural.
Ele diz: “Vá em frente fazendo as coisas correta e adequadamente. Agindo assim, você vai obter o que deseja. Confia na Vida, solta, desprenda!”.

Na sessão seguinte (última), a paciente me disse que teve um insight, uma compreensão de que estava repetindo, reproduzindo sem saber a rigidez e o autoritarismo de sua mãe em sua vida e, por conta disso, resolveu seguir, colocar em prática as orientações de seu mentor espiritual fazendo uma faxina externa (jogou fora todos os objetos, pertences que estava empilhando, que não servia mais, pois percebeu que não fazia mais sentido guardá-los) e, principalmente, uma faxina interna, soltando seus medos, mudando de atitude em relação a si e em relação à vida confiando, entregando ao Universo suas preocupações.

Percebeu também que após ter conversado com o seu mentor espiritual soltou um peso enorme em suas costas, seu trabalho começou a fluir, e mesmo em relação aos seus dois filhos (quando se encontravam brigavam muito) houve uma melhora significativa, pois estavam conseguindo conversar, dialogar, sem brigas.



Osvaldo Shimoda é terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ame-se


Ame-se

:: Elisabeth Cavalcante ::


Somos treinados, desde cedo, a amar mais aos outros do que a nós, pois aprendemos que ao doar nosso amor, recebemos de volta a atenção do outro. E isto é tudo que precisamos para termos avalizadas nossas qualidades e nosso valor.

Infelizmente, a maioria dos pais não têm consciência do quão importante é o ato de estimular e fazer crescer nos filhos o amor-próprio e a auto-estima.
Ao invés disso, cobram-lhes a perfeição ou comparam-nos com outras crianças e jovens que consideram mais talentosos que os próprios filhos.

Criam, então, pessoas medrosas, inseguras e incapazes de ver em si qualidades suficientes para que sejam valorizadas pelos outros.
Como não se pode apagar o passado, de nada adianta culpar os pais ou ficar lamentando o que não aconteceu. O que nos resta é desconstruir esse eu e fazer nascer em seu lugar alguém que consiga perceber em si as qualidades com as quais veio ao mundo.

Ninguém, por mais desencaminhado que esteja pela negatividade e o desamor, é desprovido de algum talento e de potencial para a realização. Esta é uma condição inerente ao ser humano, visto que o divino nos dota a todos dos mesmos poderes, sem distinção. As condições de vida de cada um é que determinarão o grau de distanciamento desse estado natural.

A tarefa não é fácil, mas é possível, sim, reverter o sentimento de auto-rejeição que muitos ainda carregam. É necessário um esforço consciente para apagar os registros negativos que abalaram a fé em seu próprio poder.

O primeiro passo é parar de comparar-se com os outros, pois não importa que existam seres mais inteligentes, bonitos ou realizados que nós.
A tarefa primordial consiste em ouvir nosso coração e descobrir o que ele tem a nos dizer sobre quem, de fato, somos e do que precisamos para sermos felizes.

A resposta sempre virá, desde que estejamos empenhados verdadeiramente em ouvi-la. O passo seguinte é reunir a coragem necessária para correr atrás de nossos objetivos, com a consciência de que a vida algumas vezes colocará obstáculos em nosso caminho.

Mas, se estivermos plenamente imbuídos de compaixão e de amor incondicional por nós mesmos, nada será capaz de nos fazer desistir da felicidade que acreditamos merecer.

Quanto mais conseguirmos rir de nossos tropeços e de nossa tendência a assumir o papel de maiores vítimas do mundo, mais próximos estaremos de aceitar amorosamente quem somos e enxergar com clareza nossas virtudes.

Criando a própria vida

Criamos continuamente possibilidades em torno de nós, mas nos surpreendemos quando elas acontecem. Vigie bem suas idéias e observe como elas criam sua vida. Alguém pensa que é um fracasso, que não vai fazer nada na vida. Realmente, essa pessoa não irá fazer nada porque sua idéia está criando a sua realidade. Quanto mais ela achar que não está conseguindo nada, quanto mais essa idéia for reforçada pelo feedback, mais ela achará que está se tornando um fracasso. Cria-se um círculo vicioso.

Quem pensa que vai ter sucesso, é bem-sucedido; quem pensa em ficar rico, enriquece; quem pensa que não vai enriquecer, permanece pobre. Experimente e você ficará admirado; algumas vezes, nem vai acreditar.

Se um homem pensa que jamais encontrará um amigo, ele não encontrará. Ergueu em torno de si a Muralha da China; não está disponível. Ele precisa provar que sua idéia está certa, lembre-se. Mesmo que alguém se aproxime com grande cordialidade, será rejeitado. Ele precisa provar sua idéia; está muito comprometido com ela. Não irá se desviar dessa idéia, porque ela é uma parte importante de seu ego. Ele precisa provar ao mundo que tinha razão, que ninguém pode ser seu amigo, que todos são inimigos. E pouco a pouco todos se tornarão seus inimigos.

Observe a sua mente. Você está constantemente criando sua vida, está constantemente fabricando sua vida.
Osho, do livro "Vá Com Calma"

Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Meditação do Riso


A Meditação do Riso

:: Conceição Trucom ::


O riso tem o poder mágico de trazer à tona conteúdos da sua essência, da fonte interior. Um passaporte para subir num balão, em questão de segundos, uma energia nova começa a fluir, acompanhada pelo riso e leveza inerente a ele.

Você já observou que quando está rindo, de verdade, durante aqueles poucos instantes, acontece um profundo estado meditativo? O estar no corpo torna-se absolutamente óbvio. As pernas amolecem (não precisa chão), o pensa­mento pára. É impossível rir e ter as pernas e joelhos travados. Você necessariamente flexiona, amolece todo o corpo.

É impossível rir sem ter a vontade de olhar para o alto. Sem lacrimejar, sem fechar e abrir os olhos. Um exercício natural para limpar a visão, a janela da alma.

É impossível rir sem sentir vontade de colocar as mãos no plexo e coração. Aliás, os batimentos e oxigenação aumentam, o corpo fica mais quente.

E por último: é impossível rir e pensar ao mesmo tempo. São fenômenos diametralmente opostos: ou você ri ou você pensa. Se você ainda estiver pensando, significa que o riso é apenas superficial, defasado. Será um riso cortado, desconectado da fonte e da alegria. Significa que o risômetro NÃO está frouxo.

Quando você ri de verdade, realmente, do nada, ou de tudo, a mente DESLIGA. E nesse sentido o riso pode ser uma divertida forma de acessar um estado de não-pensamento. Naturalmente. Da mesma forma quando dançamos. Rir e dançar são formas naturais, facilmente disponíveis, gratuitas, de parar a mente. Se você dançar realmente, o pensamento pára.

Na leveza do riso e da dança podemos esquecer do corpo: onde ele começa, onde ele termina? Ou, podemos ficar tão no corpo, tão nas percepções, nas sensações, na meditação, que esquecemos de pensar, julgar, criticar, negar. Lá do fundo vem uma força propulsora que nos torna leves e gratos. Daí em diante torna-se mais fácil rir e dançar, celebrar e agradecer.

Você se funde com a existência e a existência se funde com você. E se você estiver realmente rindo - não conduzindo, mas permitindo que ele te possua - se você é possuído pelo prazer e leveza do riso, o pensamento pára.

E quando você voltar para a vida, voltar a pensar, é como quando recomeçamos um computador: está tudo pleno, fresh, consertado. Todos os programas abrem, tudo funciona: as idéias chegam!!!

Como praticar a meditação do riso diariamente?

Super fácil.

Sem custos, só acordar 10 minutos mais cedo... E ganhar horas durante o dia!

Todas as manhãs, no exato momento em que você acordar, antes de abrir os olhos, se espiche como um gato. Estique cada músculo do seu corpo. Depois de 3-4 minutos, com os olhos ainda fechados, comece a rir.

Por 5 minutos, apenas ria, No começo você estará provocando-o, mas logo o próprio som da sua tentativa causará o riso genuíno. Perca-se no riso. Pode levar alguns dias até que ele realmente aconteça, pois estamos desacostumados com o fenômeno do riso.



Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas
voltados para o bem-estar e qualidade de vida.

Visite seu Site no STUM e o www.docelimao.com.br
Email: mctrucom@docelimao.com.br

quinta-feira, 19 de março de 2009

Você está capacitado para viver uma existência plena?


Você está capacitado para viver uma existência plena?

:: Silvia Malamud ::


Existem consciências que descem aqui no planeta de um modo bastante diferente da consciência do genuíno buscador.
Seus focos centrais que poderiam evidenciar lucidez também diferem; existem mais espaços vazios que mostram o quanto a consciência de maneira efetiva não está presentemente focada na realidade factual.
Isto demonstra uma espécie de dificuldade com a viabilização do nosso si mesmo e por vezes um abandono, uma lentidão em captar a realidade e reconhecer-se como individualidade.

A beleza estética do ser humano consiste em essencialmente sermos humanos vívidos em todos os sentidos. Significa buscarmos viver sem alucinações diante da realidade deslocando e transferindo problemas pessoais aos outros, nos privando de vivenciar uma realidade maior de amor e de carinho. Consiste em lidarmos e honrarmos os nossos problemas sejam eles quais forem, sem deslocar ou imaginarmos problemas onde não existem, perdendo o nosso tempo precioso deixando de viver com o que realmente é importante para que as nossas vidas efetivamente sigam em frente no nosso melhor.

Viver de verdade é muito maior do que desvios repetitivos de comportamentos, competições infundadas, vínculos em crenças irreais que nunca nos levarão à sensação gritante do êxtase que é sentir-se no sagrado que é própria existência.

Em circunstâncias vizinhas, temos as diversas consciências encarnadas em moldes humanos atuando nas interligações de todas as suas partes, buscando nem que seja apenas por processos intuitivos ainda não conscientes, saírem do véu de ilusão em que vivem.

Podemos observar pela nossa própria experiência, que a consciência pode se renovar a cada segundo.

O estar parado, se repetindo, passa a significar deterioração. O tempo na Terra age como um fator ilusório, impulsionando-nos sempre a agir, daí a importância de não enganarmos a nós mesmos nos repetindo infinitamente em padrões de funcionamento há muito conhecidos, sejam eles quais forem. E isso pode ser desde crenças religiosas, casamento, brigas constantes, padrões de submissão, etc.

Nesta vertente é que podemos perceber quanta ausência de si mesmo e de vida que reside naqueles que não ousam entrar nesse quadro vivo, que é a própria existência.

Estamos todos agindo simultaneamente, ora como participantes inseridos dentro de um suposto contexto, ora como observadores nesse imenso show.

Somos os atores de nós mesmos, por isso, é que necessitamos saber com clareza de que modo estamos atuando em cada instante, podendo assim desenvolver as nossas habilidades, sermos os senhores criadores das nossas realidades com total consciência e deixando assim o status de autômatos.

Por isso, é altamente relevante a busca sincera e a participação lúcida onde quer que estejamos, exigindo de nós mesmos a consciência da totalidade. Usufruindo o Tao.

Estamos nos aprimorando em nossos caminhos quando em propósitos claros e bem definidos, presentes em nossos corpos físicos, respirando e trocando ar com todas as atmosferas... Estando em tudo, vivendo o prazer do saber estar.
Tirando proveito de todas as experiências, na consciência do aprender.
Gerando o automerecimento, a auto-estima e, simultaneamente, quando conscientes deste projeto, ampliando oportunidades criativas para todos.

Somos criadores, criaturas divinas em pleno movimento, sempre.

São as atividades múltiplas e variadas do buscador, que tem como princípio a expansão do eu, mesmo que este não o saiba ainda ao certo.

A consciência do si mesmo, transformando os universos em que se transita em espirais de movimento para o interior de todo o ser e ao mesmo tempo em que expande em ondas de alegria para todo o Cosmo.

Sente -se que, à medida que se avança pela própria vontade de se ter consciência e lucidez, novos caminhos vão se abrindo.

Somos grandes, temos a divindade em nós.



Silvia Malamud é Psicóloga e atua em seu consultório em São Paulo.
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Autora do Livro: Projeto Secreto Universos
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terça-feira, 17 de março de 2009

O Prazer


O Prazer

:: Elisabeth Cavalcante ::


A palavra prazer tem, para muitos, uma conotação pecaminosa, pois aprendemos desde cedo a relacioná-lo ao sexo e seus tabus.
Por que será que não somos educados para buscar o prazer da vida? Ao invés disso, o que mais ouvíamos era a necessidade de cumprir com obrigações e deveres.
Sem dúvida, nossos pais e educadores consideravam que estimular a procura do prazer, seria o mesmo que nos direcionar para uma vida de ócio e libidinagem.

A noção de prazer, obviamente, muda de acordo com a cultura de cada povo, mas existem prazeres simples que podem ser usufruídos por qualquer ser humano, seja qual for a sua origem.

Eles dependem, fundamentalmente, do olhar com que focamos a vida. Se mantivermos uma disposição interior de aproveitar cada momento e tudo o que ele nos oferecer, com entusiasmo e alegria, poderemos encontrar prazer nas situações mais banais de nosso cotidiano.

Uma boa comida, um bom vinho e a companhia de pessoas que amamos, é uma das mais preciosas dádivas que podemos obter da vida.
Mas ela não é a única, pois podemos também sentir prazer quando estamos em nossa própria companhia, deleitando-nos com um bom livro, uma música ou um filme que toque nosso coração.

São muitas as possibilidades de prazer que a vida nos oferece, a cada dia.
E, mesmo quando a realidade não se mostra tão fácil de ser encarada, devemos nos lembrar que, apesar dos problemas e das tristezas, ainda podemos nos manter receptivos aos prazeres que a existência quiser colocar à nossa disposição.

Se você é capaz de saborear e manifestar gratidão sempre que estiver experimentando um momento de prazer, certamente estará ampliando as chances de uma vida plena, onde o arrependimento e a culpa jamais encontrarão espaço para existir.

CELEBRE!
Pequenas coisas devem ser celebradas – o sorver o chá precisa ser celebrado. As pessoas do Zen criaram uma cerimônia do chá. Esse é o ritual mais belo já desenvolvido.

Existem muitas religiões e muitos rituais nasceram, mas não há nada como a cerimônia do chá – simplesmente sorver o chá e celebrá-lo! Apenas cozinhar o alimento e celebrá-lo! Apenas tomar um banho – deitar na banheira e celebrar; ou em pé, sob o chuveiro, e celebrar. Essas são pequenas coisas – se você insistir em celebrá-las, o total de todas as suas celebrações será Deus. Se você me perguntar o que é Deus, direi: o total de todas as celebrações – celebrações pequenas e mundanas.

Um amigo vem e segura a sua mão ou te abraça. Não perca essa oportunidade – porque Deus veio na forma da mão, do abraço, na forma do amigo. Uma pequena criança passa e ri. Não perca isso, ria com a criança – porque Deus riu através da criança. Você passa na rua e uma fragrância vem de um jardim. Pare ali por um momento e se sinta grato – porque Deus veio como fragrância.

Se você puder celebrar momento a momento, a vida se tornará religiosa – e não existe outra religião, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo, e tudo o que você estiver fazendo é religião.

OSHO, do livro, For madmen only.

Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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segunda-feira, 16 de março de 2009

domingo, 15 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Busca


A Busca
A Busca
:: Elisabeth Cavalcante ::


Tenho me perguntado, às vezes, por que para algumas pessoas, a busca por conhecer-se em profundidade e descobrir os mistérios da existência se torna uma necessidade tão premente quanto respirar, enquanto para outras estas questões são irrelevantes. Existem ainda, aqueles que não possuem sequer um lampejo de consciência de que existem outras dimensões do ser, que se ocultam sob a camada mais evidente, que é a personalidade exterior, ou ego.

Penso quem naturalmente, estas diferenças são determinadas pelo grau de consciência com que chegamos a este mundo, e que se diferencia de um ser humano para outro. Para a maioria dos chamados buscadores, chega um momento em que a angústia existencial e o sofrimento emocional torna-se tão insuportável, que lhes parece ter chegado a um ponto sem retorno. Porém, repentinamente, se acende dentro deles uma luz, um insight, que misteriosamente lhes indica uma possibilidade de libertação.

Mesmo que não tenham a menor idéia de como se dará este processo, começam a procurar por algo ou alguém que lhes aponte um caminho. E, infalivelmente, quando este anseio começa a penetrar seus corações, a existência responde de maneira generosa, e faz surgir em suas vidas aqueles que irão servir de guia, um farol a iluminar o túnel escuro em que se encontravam até então.

Dificilmente vemos pessoas que tenham iniciado a busca espiritual sem que tenham passado por uma crise pessoal séria, onde tudo pareceu de repente perder o sentido. Mas a vida sempre se esforça para preservar a si mesma e, nestes momentos cruciais, elas são tomadas por um intenso desejo de refazer-se, traçando um novo roteiro para sua história, onde a felicidade e a paz interior sejam as protagonistas.

Tornar-se apaixonado pela vida e adquirir a consciência de que se pode construir uma nova trajetória, a cada dia, não importando o que o mundo nos apresente, é a mudança fundamental que ocorre quando nossa busca resulta na resposta que tanto solicitamos. Mas é preciso estar alerta e receptivo para receber os sinais e, ao recebê-los, confiar neles de modo absoluto. Sem este entusiasmo e esta confiança, nada será possível e continuaremos prisioneiros de um estado interior onde predominam a angústia e o sofrimento.

Amado Osho, você pode dizer quem é você?

Maneesha, sou um convite para todos aqueles que estão procurando, buscando e têm um grande anseio em seus corações para encontrar os seus lares.

Sou uma resposta para a pergunta que todos têm, mas que não podem formular, uma pergunta que é mais uma busca do que uma questão, mais uma sede do que uma indagação verbal e mental. Uma sede que a pessoa sente em cada célula e fibra de seu ser, mas que não tem como trazê-la às palavras e perguntá-la.

Sou uma resposta para essa pergunta que você não pode formular e que não pode esperar que ela possa ser respondida. Quando digo que sou a resposta, não quero dizer que possa lhe dar a resposta. Sim, se você estiver pronto, você pode pegá-la. Sou como um poço, pronto para que você atire o seu balde e tire água por você mesmo.
Tenho, mas não posso alcançar você sem os seus esforços.

Somente você pode me alcançar. Este é um convite estranho; ele o levará a uma longa peregrinação, e terminará somente onde você já está. Você precisará dar muitos passos, em muitos caminhos, simplesmente para chegar a você mesmo, pois você se distanciou de você mesmo e se esqueceu completamente do caminho de volta. Sou um lembrete, uma lembrança do lar perdido.

Não existo como uma pessoa; como uma pessoa eu simplesmente aparento. Eu existo como uma presença. Desde o dia em que vim a conhecer a mim mesmo, a pessoa desapareceu; existe somente uma presença, uma presença muito viva que pode saciar a sua sede, que pode preencher o seu anseio.

Portanto, em uma palavra posso dizer que sou um convite, e é claro, apenas para aqueles que têm um profundo anseio em seus corações, que estão sentindo falta deles mesmos, uma profunda urgência, que a menos que encontrem a si mesmos, tudo o mais não tem sentido.

A menos que isso seja o seu interesse prioritário e supremo, a ponto de, se necessário, você estar mesmo disposto a perder tudo por isso, mas não pode abandoná-lo...

Existem milhares de desejos, mas no que se refere a anseio, há apenas um, o de voltar para casa, de encontrar sua realidade. E nesse próprio encontrar, você encontra tudo o que tem algum valor: bem-aventurança, verdade, êxtase.

.....Sou um esforço para provocar o dormente em você, para despertar o que dorme. O fogo está presente, mas está queimando muito baixo, pois você nunca cuidou dele.
Meu convite é para tornar você chamejante, e a menos que você conheça uma vida que seja luminosa e chamejante, todo o seu conhecimento é apenas uma trapaça. Você está juntando-o para ajudá-lo a se esquecer de que o conhecimento real está faltando.

Mas não importa quão grande seja o seu acúmulo do outro, do objetivo, do mundo, isso não vai se tornar um substituto do seu autoconhecimento. Com o autoconhecimento, de repente desaparecem toda a escuridão e a separação em relação à existência.

Sou um convite para você dar um corajoso salto no oceano da vida. Perca-se, pois esta é a única maneira de encontrar a si mesmo.
Osho, do livro: The Invitation (O Convite).


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

sábado, 7 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

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Quais as chances desse amor dar certo?


Quais as chances desse amor dar certo?

:: Rosemeire Zago ::


Essa é uma das perguntas mais comuns que as pessoas se fazem quando conhecem alguém e iniciam um relacionamento afetivo. Todos nós já desejamos ter uma bola de cristal e saber qual o futuro da atual ou futura relação.
Não, não temos a bola com as respostas, mas podemos analisar alguns pontos importantes.

A queixa mais comum da causa de dor e sofrimento das pessoas ainda é no que se refere à relação amorosa. Ou porque não se amam, mas não conseguem se separar; ou porque um sente que ama mais que o outro, pois cada um demonstra o amor de uma maneira diferente, não fazendo com que o outro se sinta amado; há aqueles que apesar de sentir, nada demonstram; outros tantos, insatisfeitos com o companheiro, seja pela falta de carinho, diálogo, amizade, fidelidade; porque suas necessidades emocionais não são satisfeitas; pelas brigas constantes ou pela falta delas gerando indiferença; e por aí vai a enorme lista de queixas, mas todas têm em comum a relação afetiva. Tudo que toca em nossa emoção... e fazendo um trocadilho: o afeto nos afeta, e profundamente, nos deixa muitas vezes sem estrutura.
Há situações no relacionamento que chegam a comprometer o trabalho, sugam a energia, nos fazem sentir sem chão, sem ar, causando uma angústia profunda e muito, muito sofrimento para um dos envolvidos ou para ambos.

O autoconhecimento, objetivo principal de qualquer processo de psicoterapia, torna-se imprescindível até para iniciar ou manter um relacionamento. Para começar a se conhecer um pouco mais, antes de começar a se relacionar ou mesmo durante o relacionamento, pense sobre valores básicos para você. Segue abaixo algumas perguntas como sugestão para sua reflexão:

1. O que é imprescindível num relacionamento afetivo para você? Carinho, atenção, confiança, compreensão, diálogo, amizade, cumplicidade, sensibilidade, empatia (ter a capacidade de se colocar no lugar do outro), atração, admiração, sinceridade, objetivos em comum, entre outros.
2. Quais são os valores que são importantes que o outro tenha e que espera coincidir com os seus? Verdade, caráter, fidelidade, etc.
3. Você pretende ter filhos? Quer alguém que os queira também ou isso é indiferente?
4. Faz diferença o estado civil da pessoa? Solteiro, divorciado, com filhos, sem filhos?
5. Como você lida com pessoas agressivas, autoritárias? Saberá se relacionar com alguém com essas características? E se for ao contrário? Uma pessoa acomodada, desmotivada?
6. O fato da pessoa morar só ou com os pais faz diferença?
7. Prefere freqüentar a casa da outra pessoa; que ela freqüente a sua, sem que você se sinta invadido; ou prefere um lugar neutro, nem de um nem de outro?
8. Ser independente financeiramente é importante? Você se incomoda, ou não, em pagar contas ou dividi-las?
9. Seguir, ou não, uma religião, crença, faz diferença? Se a pessoa crer em algo diferente do que você acredita o incomodará?
10. Antes de terem relação sexual você pensa e/ou pretende fazer exames e pedir que o outro os faça?
11. Você tem o desejo de casar ou morar junto? E se o outro não partilhar da mesma idéia?
12. Você gosta de viajar? Praia, campo?
13. Gosta de praticar esportes ou não? Gostaria de alguém para compartilhar esses momentos? Ou prefere fazê-los só?
14. Quais são seus hobbys? Pretende mantê-los, mesmo que a outra pessoa não tenha os mesmos que você?
15. E seus amigos? Você tende a se afastar ou todos poderão estar juntos?
16. Prefere cinema ou um DVD no aconchego do lar?
17. Você tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas ou não? Como é para você se o outro não gostar ou gostar demais?
18. Quais são suas atividades preferidas para o lazer, tempo livre?
19. Prefere sair com freqüência ou ficar em casa? Quais os lugares que gosta de freqüentar?
20. Você fuma ou não? Como será conviver com uma pessoa que tem o hábito diferente do seu?
21. Quais são seus horários habituais para dormir ou acordar?
22. Gosta de ler ou não? Caso esteja sempre com um livro na cabeceira, sente vontade de trocar opinião sobre o que leu?
23. Sente necessidade de falar de seus problemas pessoais ou é mais reservado? Tem interesse pelos problemas do outro?
24. Mantém contato com sua família com freqüência? É importante que o outro participe ou não desses encontros?
25. Qual tipo de música tem preferência?
26. Você tende a ser uma pessoa dependente emocionalmente?
27. Tem controle de suas emoções? É agressivo, explode por qualquer coisa? É impulsivo, fala sem pensar nas conseqüências? Chora por qualquer motivo?
28. Quais são suas comidas preferidas? Come carne, é vegetariano, macrobiótico?
29. Gosta ou tem animal de estimação?
30. Quais são os comportamentos e atitudes que você não suporta num relacionamento?
31. Você tem consciência de suas necessidades emocionais? Quais são? Tem consciência de que algumas, só você mesmo poderá suprir?
32. Para você é importante receber elogios, demonstrações de amor, ser cuidado?
33. Sente necessidade em receber reconhecimento pelas coisas que realiza para si mesmo e/ou faz pelo outro?
34. Elogia o outro com freqüência, faz demonstrações de seu amor, seja por pequenos gestos de carinho, por verbalizações do que sente?
35. Gosta de fazer surpresas, fazer com quem o outro se sinta uma pessoa importante em sua vida?
36. Tem consciência que seu histórico de vida, assim como os relacionamentos afetivos anteriores, se não explorados e elaborados, podem interferir de forma negativa em seu atual e/ou futuro relacionamento?

Todas essas questões, e outras mais que podem surgir no meio do caminho, devem ser refletidas inicialmente por você. Por quê? Para saber quais são seus limites, até onde está disposto a ceder e/ou mudar em alguns aspectos e situações, e principalmente porque se não forem analisados podem ser fonte de conflitos futuros. Depois de obter para si mesmo as respostas sobre cada uma dessas questões, estará menos vulnerável a permitir relações com pessoas que nada tem haver com você. O mesmo vale para quem está tendo um relacionamento, afinal sempre é tempo de reavaliar a qualidade da relação, e melhorar se for o caso, para que ambos estejam satisfeitos.

Quando possível, compartilhe aos poucos essas questões com seu companheiro, caso o tenha. Raramente as pessoas pensam em questões básicas como as citadas acima, o que com o passar do tempo podem ser geradoras de discussões, distância e conseqüente separação. Isso não quer dizer que cada pessoa que vier a conhecer ou que já está se relacionando você irá com uma listinha e sair perguntando tudo isso.
São apenas sugestões para futuras conversas e, assim, evitar conflitos, além dos que já virão pela própria convivência diária, durante o relacionamento. Elas podem fazer parte de conversas que irão surgindo naturalmente, mas antes de buscar essas respostas no outro, tenha cada uma delas bem claras para si mesmo. Você talvez se torne um pouco mais exigente, o que é natural com a maturidade e as experiências adquiridas, mas com certeza terá um relacionamento mais saudável e com muito mais probabilidades de dar certo, quem sabe, eternamente!



Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.
Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados.
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Email: r.zago@uol.com.br

quinta-feira, 5 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

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Criança Abortada


Criança Abortada

:: Osvaldo Shimoda ::


O fato de a ciência ainda se estruturar em bases materialistas, não leva em consideração a existência da alma, do espírito, o que dificulta qualquer iniciativa que vise ao confronto com a outra realidade, a realidade espiritual.
Desta forma, para o materialismo científico, o critério científico é puramente organicista, vendo o ser humano com um mero agregado de carne e osso, estudando apenas os fenômenos físico-químicos relacionados com o metabolismo biológico.

Para a neurociência, a alma não passa de produto do cérebro, que, por sua vez, é constituído de complexa combinação de inúmeras células e substâncias químicas, a exemplo da serotonina, dopamina, acetilcolina e outras.

O pensamento materialista não está presente só na ciência, mas também na política, no regime democrático, que não cansa de defender os direitos humanos da mulher na legalização da prática do aborto que está embasada também na visão materialista do ser humano, vendo-o como um mero aglomerado de matéria.

A ciência investiga apenas as causas e os efeitos materiais, não considerando que possa haver uma interrelação de causa e efeito entre mundo espiritual e mundo material, ignorando, portanto, uma das leis universais, a lei de causa e efeito, a lei do carma.

Na T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva)- A terapia do mentor espiritual - uma nova e breve abordagem psicológica e espiritual criada por mim, ao conduzir mais de 5000 sessões de regressão de memória, constatei que existem três fatores que levam uma pessoa a ter um determinado problema:
1º Fator interno: Psicológico; criado pelo paciente de experiências traumáticas desta (infância, nascimento, útero materno) ou de vidas passadas (na maioria dos casos);
2º Fator externo: Espiritual; ocasionado por uma presença espiritual obsessora (ser desencarnado, desafeto do passado do paciente);
3º Fator Misto: Psicológico e Espiritual.

Na minha estatística em 95% dos pacientes, o fator espiritual (espírito obsessor) se não for a causa principal do problema, é sempre uma agravante e, em 5% dos casos, é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na gênese do problema do paciente.
O alto índice (95%) de interferência espiritual obsessora nesses casos se explica por conta de nossa imaturidade, ignorância das leis Divinas, Universais, enquanto espíritos em evolução (trazemos maus hábitos e imperfeições de vidas pretéritas).
Desta forma, cometemos erros e equívocos com nossos semelhantes, gerando carmas, desafetos -obsessores encarnados ou desencarnados-, que são movidos pelo ódio, desejo de vingança, ainda presos ao passado.
Portanto, é de praxe perguntar ao paciente na entrevista inicial de avaliação se foi praticado algum aborto deliberado, por ele e/ou por seus pais. Confirmado o aborto é comum o espírito da criança abortada se manifestar nas sessões de regressão acusando a paciente e/ou seus pais com muito ódio e revolta pelo mal que lhe fizeram.

Em muitos casos, a família que tem um filho problemático, revoltado, que se recusa a frequentar a escola, que tem ódio de si e dos pais, às vezes tenta se suicidar, os pais levam-no ao consultório psicológico e/ou psiquiátrico, mas nada conseguem, pode estar sendo obsidiado, influenciado pelo espírito da criança abortada pelos pais.
Nesse caso, esse filho problemático pode estar sendo obsidiado pelo seu irmão que não chegou a nascer e o usa para agredir, se vingar dos pais, tumultuando o ambiente familiar.

No livro Pela Paz dos Anjinhos de Kamino Kusumoto (Seicho-no-ie), o autor esclarece que existem sete comportamentos típicos que caracterizam quando uma criança está sendo obsidiada pelo seu irmão abortado. São eles:
1- Perda do ânimo, por exemplo, as vésperas de uma prova escolar. A criança se esforça, mas um obstáculo poderoso (obsessor espiritual) o impede de perseverar no esforço;
2- Permanência em lugares escuros: de dia, a criança ou adolescente dorme com cortinas fechadas e mantém o quarto sempre em escuridão; à noite perambula pelas ruas escuras sem destino, muitas vezes anda em grupo, com menores que têm os mesmos problemas. Reflete a alma da criança abortada que perambula por um mundo deserto e escuro (região do umbral, reino das trevas);
3- Desejo persistente de comer doces e tomar leite, como se fosse um bebê;
4- Mãos e pés constantemente gelados (desde que não seja problema vascular, circulatório, é comum a pessoa obsidiada sentir muito frio, mesmo no verão);
5- Rebeldia contra os pais: o filho irrita-se com os pais por nada, é agressivo com eles e tem vontade de matá-los. Representa o rancor da criança abortada contra os pais;
6- Desejo de ficar solitário: o filho não atende o amigo que vai visitá-lo e prefere se trancar no quarto ou abandonar o lar, e anda a esmo pelas ruas, sentindo desejo de morrer;
7º-Gasto excessivo de dinheiro: o filho acaba gastando em jogos e em futilidades o que deveria ser gasto na criação do irmão abortado.

É importante ressaltar neste artigo que nem sempre a causa do mau comportamento de uma criança ou de um adolescente é fruto da influência de um espírito obsessor, pois cada caso é um caso. Portanto, há que se distinguir um desvio de comportamento de causa psicológica e os que são provocados pela alma da criança abortada. No entanto, se uma criança ou adolescente apresentar alguns desses comportamentos mencionados acima pelo autor, é bem provável que a origem do problema advénha de um espírito obsessor (desafeto de vidas passadas do obsidiado) ou do aborto provocado por seus pais.

Veja a seguir o caso de uma paciente, cuja transmissão de carma era proveniente de aborto praticado por três gerações: avó, mãe e filha (a paciente atual).

Caso Clínico:
Mulher de 29 anos, casada.
Transmissão de carma proveniente de aborto praticado por três gerações (avó, mãe e filha)


Paciente veio ao meu consultório querendo entender por que sentia tanta raiva, revolta pela mãe. Sentia que sua mãe não gostava dela, pois desde criança dava mais atenção e carinho ao seu irmão caçula.
Após a morte do pai, sua mãe lhe dizia que teria que dar mais atenção ao irmão e a deixava de lado. Dizia também que não iria ao seu casamento por não se sentir sua mãe. Numa ocasião, ao discutir com a paciente, sua mãe lhe disse aos berros: Você merece um filho com Síndrome de Down.

Sempre foi uma criança extremamente agitada, revoltada, insatisfeita, amargurada e mal-humorada. Tinha também dificuldade para dormir (até hoje só conseguia dormir cobrindo seus olhos com uma tarja preta).
Aos quatro anos teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), fez exame de ressonância magnética, mas não acusou nenhum distúrbio neurológico. A mãe dizia que a paciente chorava muito, ninguém conseguia fazê-la dormir, fazia birra, principalmente após o nascimento de seu irmão caçula. Após o AVC desenvolveu hipertensão, precisando tomar remédio durante quatro anos.

Aos 15 anos virou sua vida do avesso; aprontava, saía com uma turma “esquisita” (segundo a paciente) e começou a apresentar sintomas de fibromialgia (sentia dores musculares, um nódulo nas costas como se estivesse carregando um peso grande).
Entrou em depressão profunda em 2003 e teve que largar a faculdade. Sentia fadiga crônica, acordava cansada e sentia culpa por não se sentir merecedora de ser feliz.

Para se curar da fibromialgia passou pelo reumatologista, microfisioterapeuta, acupuntura, terapia floral e psicoterapia, sem obter sucesso.
Veio a descobrir que não só ela e a mãe praticaram aborto, mas sua avó materna também.
Tinha também muito medo, pavor de ter um filho. Sentia muito frio à noite e, ao dormir, precisava se agasalhar bastante com um monte de roupas e cobertas, mesmo em época de verão.
Ao regredir me relatou:
"Está tudo escuro, me sinto apreensiva, sinto frio no dorso da mão esquerda (nessa terapia é comum o paciente sentir um frio no dorso da mão pelo fato do ser das trevas -região gélida e escura- pegar em sua mão).
Na verdade, esse frio que sinto aqui no consultório é o mesmo que costumo sentir em casa à noite quando vou dormir (pausa).
Nessa escuridão parece que tem alguém agachado, cobrindo a cabeça com as mãos. Esse ser espiritual das trevas está à minha esquerda não muito longe de mim, menos de dois metros de distância. Ele é um homem, usa uma camiseta, bermuda e calça um chinelo”.

- Aproxime-se desse homem - peço à paciente.
Eu me aproximei, agachei-me em frente a ele e peguei em seu braço. Ele está com os braços cruzados, cobrindo o rosto.

- Veja quem é este ser espiritual - peço à paciente.
“A impressão que tenho (paciente intui) é que se trata do meu irmão que a minha mãe abortou (pausa).
Ele diz que se sente revoltado por ter sido abortado, questiona por que, em vez dele nascer, fui eu eu quem nasceu. Falo que não tive culpa, mas que sofri tanto quanto ele que está no umbral (região das trevas), pois captei as suas vibrações negativas de revolta, tristeza, frio, vontade de chorar e muita raiva de minha mãe.
Agora ele descruzou os braços e levantou a cabeça, mas não vejo o rosto dele. Está sorrindo para mim, diz que a minha família vem carregando ressentimento e rancor por várias gerações, que a minha mãe também sente ressentimento de minha avó, mãe dela, pois ela também praticou aborto.
Falou que eu tenho uma força espiritual maior de que os outros familiares. Por isso estou sendo um canal para as crianças abortadas pedirem ajuda.
Na sessão seguinte, a paciente me relatou: “Estou num lugar escuro, feio... Ai!!! alguém picou uma agulha no meu braço!
É um lugar estranho, uma gruta, tem poças de lama, estou caminhando, vejo um lago de brasas, caveiras no chão, parece o inferno (pausa)
Sinto um tremor no olho esquerdo, parece que alguém jogou algo quente. Coloco a mão no olho, me agacho tentando ver se pára de doer, cobrindo-o com a minha mão (pausa).
Parece que tem um vulto escuro bem grande atrás de mim”.

- Veja quem é esse vulto escuro, esse ser espiritual - peço à paciente.
Eu não o vejo direito, ele está encapuzado e segura um cajado de madeira na mão. Fala que é ele que espetou o meu braço provocando dor, que eu mereço sofrer”.

- Pergunte a esse ser espiritual o que você fez para ele - peço à paciente.
"Diz que eu o prejudiquei. Falo que não lembro”.

- Pergunte-lhe de que forma você o prejudicou?- Peço novamente à paciente.
“Você não lembra? Ele me indaga com sarcasmo (pausa).
Ele está agora apontando para o meu ventre e sinto uma dor forte...
A impressão é que ele é a criança que eu abortei. Ele fala que quer que eu sofra da mesma forma que ele está sofrendo nesse lugar, no astral inferior”.

- Você quer dizer algo para ele?- Pergunto à paciente.
Eu gostaria de lhe dizer que sinto muito pelo que fiz, porque não tinha condições de ter um filho. Ele grita e diz que isso é injustificável, condenável e agora quer que eu pague por isso (pausa).
Ele está fazendo alguma coisa que me faz contorcer de dor na região abdominal (Paciente fala gemendo de dor).
Queria pedir perdão, não sabia que iria provocar tanta dor e angústia nele. Ele queria que eu o amasse“.

- O que você poderia fazer para reparar esse erro? - Peço à paciente.
“Eu gostaria de ter uma chance para a gente ficar junto. Ele grita, diz que quer que eu sofra”.

- Pergunte se está valendo a pena ele fazer tudo isso com você - peço novamente à paciente.
“Ele está chorando, diz que o mínimo que posso fazer por ele é orar, mandar luz para ele. Ele me afasta e me joga neste lugar, nas trevas onde estamos”.

- Peça para ele pedir ajuda aos espíritos amparadores de luz - peço à paciente.
"Ele está no meu colo chorando e tremendo, parece que está pedindo ajuda. Pergunta por que as mulheres de nossa família fazem aborto. Eu falo que não sei também. Digo que ele vai saber a causa disso no plano espiritual de luz, onde ele vai ser cuidado (pausa).
Vejo agora um monte de seres de luz ao redor dele para ampará-lo. Disse-lhe que ele pode ir com eles (pausa). Os espíritos de luz estão tocando em seu ombro, consolando-o.
Ele está me dizendo que nunca se sentiu tão amparado como agora. Explico para ele que nós nos encontramos aqui no umbral para quebrar o ciclo da prática do aborto em nossa família.
Ele está me dizendo que esses seres de luz parecem legais e que vai com eles (pausa).
Vejo os seres de luz levando-o para um portal de luz, um túnel iluminado. Ele está se despedindo de mim, me agradece por tê-lo ajudado, vejo-o indo embora em direção à luz, junto com aqueles seres.

Estou vendo agora um homem de túnica branca, barba bem cumprida e careca. Ele estende a mão para mim, é o meu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução e, nessa terapia, é sempre o mentor espiritual de cada paciente que conduz este trabalho, mostrando-lhe a causa de seus problemas e a sua resolução. O meu papel como terapeuta é abrir o canal de comunicação para que o paciente possa conversar com o seu mentor espiritual).

Ele sorri e fala para parar de carregar tanta culpa nas costas, e que por conta disso desenvolvi a fibromialgia. Diz que todo o meu sofrimento está chegando ao fim, e que aos poucos vou conseguir ser feliz. Diz também que era esse ser espiritual abortado que estava gerando toda essa culpa e também o meu medo de ter um filho. Fala que graças a Deus conseguimos ajudá-lo, que está contente por eu ter cumprido uma das minhas missões, que era ajudá-lo a sair das trevas. Fala ainda que tenho muito a aprender, e que preciso acreditar mais em mim. Esclarece sobre a fibromialgia e a fadiga crônica, uma parte vinha dessa culpa que carregava e a outra era ele que colaborava para reforçá-la.

Esclarece ainda que o AVC que sofri quando criança, eu mesma que provoquei pela minha rebeldia de não querer reencarnar em missão da vida atual: ajudar o meu irmão abortado a buscar a luz.
No final do tratamento (4ª sessão), a paciente me disse que estava conseguindo dormir melhor e que a raiva, a revolta, a amargura, a insatisfação haviam diminuído de forma consistente. Seu relacionamento havia também melhorado bastante, sua mãe estava conversando com ela de forma mais calma e serena - antes do tratamento só gritava com ela.
Disse também que quando alguém a irritava, automaticamente explodia, perdia a paciência porque estava sempre armada, pronta para brigar. Agora dava uma respirada, deixava para lá e ia fazer outra coisa, pois estava se sentindo mais calma e centrada.

Palestra: Terapia Regressiva Evolutiva em SP
Curso de Formação em T.R.E. em SP

Osvaldo Shimoda é terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br