terça-feira, 26 de maio de 2009

Pais e Filhos...


Pais e Filhos...



Expectativas sem fim... A imaginação rola solta. O meu filho vai continuar os meus passos com o império que construí... Marina será uma grande pianista. Jorge, jogador de futebol! Posse. Projeção, ideais, planejamentos. Estratégias de sucesso. Carências preenchidas.

Planos de vida. A escola certa, amigos escolhidos, direcionamento. Submissão. Chantagens emocionais... Manipulação. Eu dei a vida, criei, paguei os estudos, quero obediência. Como pode fazer isto com os seus pais? Nós o amamos tanto... e é desta forma que retribui? Depressão. Doenças.

Exigências. Perfeição. Abismo profundo. Choque de temperamentos. Linhas traçadas ao longo do tempo. Vale a pena tanta imposição? Uma sombra nos olhos. Tristezas. Lutas por um destino maior. Gritos silenciosos de socorro. Ter coragem para dizer não. Tomar as rédeas do destino. Acreditar que o poder está dentro de nós...

Dor, sinônimo de perda. A felicidade é assim? Aceitação. Tolerância. Estimular os talentos naturais. Acreditar nos sonhos que virão. Um amor para sempre. Proteção. Aconchego. Avançar, apesar do medo. Oportunidades de aprender com os erros. Sentindo o vento no rosto. Luz no fim do túnel...

Um novo amanhã, vindo da luz das sensações, saber que somos únicos na nossa essência. Sentimentos ternos, olhares profundos e a confiança entre pais e filhos crescendo na eternidade. Palavras de apoio, abraços carinhosos, entender de gente... Sorrir intensamente.
Sem bloqueios.

Lágrimas de encantamento enchendo a nossa alma, pura e simples, mas tão feliz! Em paz... Escutar sem críticas, fruir o momento presente, trocar energia positiva dando as mãos. Perdoar, para que os laços da comunicação sejam uma constante. Para que a vida seja maravilhosa...

Conexão divina, intuição aflorada, encontrando a raiz da criatividade. Com muita doçura, expandindo o ser interior, em sintonia com o mundo. Sensações indescritíveis, intensa alegria, foco na missão de vida! Busca do autoconhecimento. Atravessando fronteiras, com fé e tranquilidade, encontrando o caminho do coração.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dormir para sonhar


Dormir para sonhar


Os sonhos são funções compensatórias que trazem equilíbrio ao mecanismo psíquico. Não são racionais, mas ligados à percepção extra-sensorial. Todos nós sonhamos quando dormimos e, na maioria das vezes, não lembramos.

Há registros dos primeiros estudos científicos feitos por Aristóteles, século IV a.C. que chegou a escrever um tratado sobre sonhos. Platão também se interessou pelo tema e dizia que sonhos violentos ou ligados à sexualidade traduziam desejos reprimidos.

Podem ser:
Simbólicos
Proféticos
Fantasias
Premonitórios
Recorrentes
Pesadelos


SIMBÓLICOS
Todos os sonhos são simbólicos. Traduzem informações de nosso estado psíquico.
Expressam-se de acordo com fatores culturais de cada geração.
É preciso identificar o que o símbolo representa para a pessoa e, assim, processar a associação.

PROFÉTICOS
Raramente esquecidos e absolutamente claros.
São muito antigos e acreditava-se que eram mensagens enigmáticas dos Deuses. Intérpretes de sonhos existiram em todas as épocas da história.
Daniel, na Bíblia, interpretou o sonho de Nabucodonosor.
José, no Egito interpretou o sonho do Faraó.
Abraão Lincoln sonhou com seu próprio assassinato e funeral oficial.
Trata-se de uma percepção extra-sensorial em estado de vigília.

FANTASIAS
Revelam o EU nos acontecimentos do dia-a-dia apressado. As circunstâncias e os relacionamentos mudam rápido demais para que a consciência se dê conta do que realmente acontece e, assim, o subconsciente provoca revelações enquanto dormimos, com outra roupagem, cenas distorcidas e/ou fantasiosas, pois todas as situações do sonho representam emoções e conflitos vivenciados que precisam ser confrontados, questionados e resolvidos. A interação entre fantasia e realidade é a grande questão.

PREMONITÓRIOS
Antecipam o futuro. Existem sonhos que funcionam como aviso, pois o inconsciente sabe muito mais do que nosso mental concreto.
Temos inúmeras coincidências entre sonhos e acontecimentos reais.
Através de certas condições psicofísicas (hipnose) o ser humano pode acessar aptidão de prever acontecimentos futuros.

RECORRENTES
Quando o mesmo sonho ocorre com maior freqüência significa que existe um bloqueio, medo ou dificuldade ainda não compreendido efetivamente em nível consciente.
É como começar surgindo um raio de luz até que tudo fique totalmente claro.

PESADELOS
Traduzem medos não resolvidos, situações que não conseguimos superar, ansiedade ou sinais do corpo com perturbações digestivas.
Um sonho pode deixar, ainda, sensações de angustia: significa um recado para si mesmo ou uma advertência, tipo: Preste atenção; fique atento ou enfrente o problema. Muito importante avaliar o verdadeiro significado de um sonho ruim.

Aconselhável ter sempre na cabeceira da cama uma caneta e um bloco de anotações para fazer o registro ao acordar.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O que é a infância? Uma visão reencarnacionista



O que é a infância? Uma visão reencarnacionista


por Mauro Kwitko - maurokwitko@yahoo.com.br

Muitos pacientes referem que sua infância foi muito dura, que passaram por dificuldades, quer seja de ordem afetiva, quer seja de ordem financeira, problemas com um dos pais, ou com ambos, ou com outras pessoas. Muitos permanecem com esses traumas pelo resto de sua encarnação, influenciando gravemente seu comportamento. A maioria dos doentes de doenças crônicas como asma, reumatismo, problemas cardíacos, digestivos, renais, etc., criam essas doenças em si por sofrerem por essas questões da infância, e encontramos neles, por trás dos sintomas físicos, questões emocionais como mágoa, ressentimento, medos, raiva, tristeza e insegurança. Enquanto isso, a Medicina do corpo físico fica tratando apenas os órgãos, as partes, e buscando os seus vilões: as bactérias e os vírus.

Os doentes acreditam que essas questões emocionais, que geraram suas doenças físicas, têm sua origem lá no início dessa atual trajetória terrena. Mas se esses sentimentos e essas tendências são intensas, já nasceram com eles e foram afloradas, não geradas, na infância por aquelas situações "injustas". Sabemos que a mágoa, a raiva, o medo, a insegurança, etc. são os fatores causais mais freqüentes das doenças crônicas, então, como resolver isso? Aí é que entra a Psicoterapia Reencarnacionista para ajudar no esclarecimento do paciente de suas questões kármicas e reencarnatórias.

Devemos ajudar nosso paciente a entender que não nascemos puros e imaculados, que trazemos sentimentos e características inferiores para tentar aqui melhorar, ou eliminar. Devemos mostrar-lhe que não deve continuar acreditando que toda aquela sua mágoa, aquela sua raiva, iniciaram na infância, como se ele tivesse nascido perfeito, que não trouxesse esses sentimentos consigo ao nascer. O problema é que a Psicologia oficial criou um mito e que nós nascemos puros e perfeitos (pois não existíamos antes...) e então alguém nos “estragou” na infância, e fazer os pacientes libertarem-se dessa inverdade não é uma tarefa fácil. É como o mito da pureza da criança... mas, que pureza? Apenas um ser perfeito, como Jesus, pode ter sido uma criança pura, nós não temos essa pureza, apenas as nossas imperfeições e inferioridades ainda estão latentes, aguardando os gatilhos para se manifestarem.

O psicoterapeuta que acredita na Reencarnação deve recordar ao seu paciente que seu pai e sua mãe são também Espíritos e, mais do que provavelmente, vêm se encontrando freqüentemente nessas passagens terrenas, e que eles também aqui estão tentando eliminar suas imperfeições, tentando purificar-se. Deve falar sobre os rótulos temporários e ilusórios da encarnação, pois é preciso entender que ninguém é pai, mãe, filho, irmão, marido, esposa, etc., apenas as Personalidades terrenas acreditam que são. Convencido o paciente dessas verdades óbvias, entendendo que não nasceu puro e estando ciente da relatividade dos rótulos, a próxima etapa é conversar sobre o porquê dele ter nascido naquela família, naquele ambiente, filho daquele pai, daquela mãe, estar passando por tal ou qual situação, etc. O objetivo é ajudá-lo a entender o que é estar encarnado aqui, em um Plano Físico, de natureza passageira, a enfrentar essas situações, superá-las, e mostrar-lhe que, em tornando-se um vencedor de seu destino, alcançará a meta única da reencarnação: a evolução. E isso é atingido ou não, dependendo da atuação da nossa Personalidade Inferior, o que é diretamente proporcional aos nossos pensamentos e sentimentos, e ao alinhamento com a nossa Essência.

Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz com que o paciente, ao invés de vitimizar-se, passe a entender que esses reencontros, esses conflitos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se ele os vencer estará cumprindo a sua Missão. Se for derrotado, essa encarnação vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores. O caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarnação. Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-los e superá-los.

E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los, ou somos "merecedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los. O grande erro é esquecermos de quem na realidade somos e cairmos na vitimação, no sentimento de "coitadinho de mim", de injustiçado, e entrarmos, então, na grande causa das doenças emocionais e mentais e suas posteriores repercussões físicas.




Texto revisado por: Cris


por Mauro Kwitko -


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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Contaminação Energética


Contaminação Energética




Por que acontece de nos contaminarmos pelas energias das pessoas ou dos ambientes?
Tenho certeza que você já reparou que um dia estava bem, mas quando conversou com alguém ficou com dores nas costas ou dor de cabeça, pois isso é muito comum. Devemos observar que o tempo todo estamos trocando energias com as pessoas e com tudo o que acontece à nossa volta. Estamos constantemente em transformação e trocar energias, palavras e atitudes com as pessoas faz parte dessa circulação da vida.

Assim, podemos ter certeza que a felicidade nunca poderá ser solitária, como a conquista de apenas uma pessoa. Esse sentimento não duraria nem um segundo se fosse maculado pelo egoísmo. Para vibrar de forma positiva, precisamos do outro. Afinal, é muito bom compartilhar, pois se o mundo ao nosso redor está feliz, facilmente mantemos a felicidade.

Recebi um e-mail que me fez pensar em compartilhar esses pensamentos com mais pessoas. Ana Lucia, a leitora que me escreveu, comentou que todas as semanas sua vizinha brigava com o marido, gritava com os filhos e fazia um verdadeiro inferno na casa dela o que incomodava toda a vizinhança. Passado um tempo, ela começou a observar que na semana seguinte ela e o marido estavam brigando da mesma forma e sentiu que isso não era algo comum na vida deles e me perguntou se seria possível estarem trocando energias e ela e a família estarem sofrendo uma contaminação energética por causa das vibrações negativas que estavam circulando por lá.
Achei bem interessante essa constatação de Ana Lúcia porque de fato isso costuma acontecer sem que notemos. Ficamos tristes, acabrunhados ou com raiva, mas, normalmente, não percebemos prontamente as causas da confusão mental que se abate sobre nós.
Você já notou suas atitudes no trânsito??? Já notou que às vezes está tranqüilo seguindo seu caminho e, de repente, quando recebe uma fechada termina gritando, xingando a pessoa do outro carro sem nenhum tipo de respeito? Pois bem, com facilidade nos deixamos contaminar pelas baixas vibrações por não estarmos vigiando nossos pensamentos.
Tristeza, por exemplo, atrai facilmente mais tristeza porque todo mundo tem sempre uma pedrinha no sapato, algo que não está correndo da forma que gostaríamos, algo que foge do nosso controle ou que não vai bem. Todo mundo tem um motivo de tristeza e quando sente essa vibração emanando de alguém ou de um ambiente, imediatamente, soma de forma inconsciente com as causas internas e aceita a energia. É nesse ponto que entra a máxima de mestre Jesus: Orai e vigiai.
Devemos fazer como Ana Lúcia e nos perguntarmos por que brigamos... Mas, é claro que a culpa não é da vizinha. As pessoas à nossa volta têm seus motivos para viver seus descompassos e nós temos os nossos. Precisamos observar quais forças nos movem. Se sentimos raiva de alguém, será que temos que expressar? Será curativo falar sempre o que pensamos? Adianta deixar clara nossa posição? E, enfim, será esse o momento correto de se colocar?
Como mãe, sei que criar filhos não é nada fácil. Na intimidade de muitos lares, as pessoas constantemente perdem a compostura, gritam, ofendem as pessoas que mais amam e até são violentas. Se dão o direito de agir assim e até de falar tudo o que pensam justamente porque estão em casa e com isso tornam o ambiente doméstico um inferno, porque palavras ditas ao acaso não voltam, não podem ser dissolvidas da mesma forma que as agressões físicas, não podem ser retiradas. As palavras e as atitudes são como lanças cortantes que uma vez tendo atingido o parceiro, o filho, os pais, ali deixarão suas marcas.

Dessa forma, para manter sua luz individual e conviver no mundo com mais harmonia observe as ondas que tomam conta da sua emoção. Quando ficar com raiva não se dê o direito de expressá-la livremente.
Se você precisa falar algo com alguém, colocar um limite em suas relações, se defender de algo que considera errado, faça isso, mas com luz, com sabedoria. Às vezes, é uma questão apenas de paciência. Quando repensamos algumas atitudes, sempre os fatos serenam nossa mente e outras idéias surgem. Às vezes, é fundamental se colocar no lugar do outro e tentar compreender uma atitude ou um ato ignorante.
Não aja por impulso, saiba se assenhorar de si mesmo e veja que quando algo acontece e vibra em você é porque encontrou ressonância no seu coração. Isso significa que se vibrou como uma raiva, ou dor é porque esse sentimento está em você e que o que aconteceu externamente foi apenas o estopim da bomba.
Para nos curar, não precisamos de culpados, de elementos críticos que exigiram de nós um posicionamento. Precisamos é de um raciocínio tranqüilo, de auto-observação e de força de vontade para mudar as atitudes negativas que carregamos conosco. Como já dizia o velho ditado: Quando um não quer, dois não brigam, e não há contaminação que se infiltre numa mente serena e num coração conectado com seu Deus interior.


terça-feira, 12 de maio de 2009

Intuição


Intuição

:: Maria Isabel Carapinha ::


A intuição é exatamente a resposta autêntica que sentimos num determinado momento.
O mais importante para iniciar esta descoberta de nossa intuição é começarmos realmente a nos envolvermos com a vida, vivendo intensamente cada momento como se este fosse o único; é participar de corpo e alma; é desfrutar de tudo e nos divertirmos muito.
Sua intuição vai te ajudar muito em vários aspectos de sua vida, tais como:

- você vai desenvolver uma atitude sempre positiva, dando assim mais intensidade à sua vida
- vai se tornar mais alerta e consciente dos detalhes e sinais que a vida nos dá a cada instante
- vai estar mais presente em tudo, diminuindo a velocidade com que faz as coisas, podendo assim prestar atenção ao incrível processo de aprendizado que é a sua vida
- seus talentos naturais terão espaço para se desenvolver
- vai entender melhor seu caminho e desenvolvimento espiritual
- vai experimentar o que é sincronicidade
- terá então mais confiança e poder pessoal

É necessário em um primeiro momento agir como uma criança que nada sabe.
Ouvir, receber e então tentar entender as coisas como se fosse a primeira vez que ouvisse algo do gênero. Devemos criar uma lente cristalina e transparente para enxergar o mundo e somente assim será possível criar uma mente cristalina e transparente.
Pense sempre que a intuição é uma forma natural de ver o mundo, e agir de acordo com ela é uma atitude sábia.

A intuição vai além dos padrões normais de tempo e espaço que entendemos. Não existe passado ou futuro para a intuição como também não existem lugares. Neste plano intuitivo SOMOS TODOS UM, tendo assim acesso a todo conhecimento possível.

Quando você treina sua mente para torná-la sempre calma e alerta você passa para o estágio de psicologicamente maduro e fisicamente saudável, fazendo assim com que a vida flua com mais leveza.

A intuição aumenta também sua autoconfiança, sendo que tudo é uma questão de treino. Se sentiu algo, ouviu algo, teve alguma sensação sobre alguém, expresse o que sente, conte aos outros. Você passará então a comprovar que também é possível acontecer com você, você passará então a entender porque certas coisas acontecem.

Sua intuição a princípio se expressará de três formas possíveis: visão, voz ou vibração.
Sua intuição também aumentará na proporção que a correta visão do mundo te levar a um crescimento constante. Em cada situação que a vida te colocar procure enxergar a lição, o aprendizado possível por trás dos fatos, até mesmo de certas pessoas que te irritam.

A mente silenciosa é o campo perfeito para a semente da intuição crescer, florescer e dar frutos. Quando você se sente atingido por problemas ou atitudes que vê nos outros, pode estar certo que o mesmo problema pode existir em você, talvez com uma manifestação diferente.

Faça uma limpeza completa de sua mente, policie cada atitude sua daqui para a frente, não critique, não julgue, simplesmente observe. Veja toda a beleza da vida e como tudo é possível para aquele que acredita. Acredite em você no seu potencial, ouça essa voz interior chamada intuição que é o melhor guia para você seguir, é a ela que você deve recorrer sempre.

Torne esse hábito sempre presente na sua vida e daqui para frente você só precisará desfrutar de todos estes benefícios maravilhosos que com certeza obterá.

Maria Isabel Carapinha é Radiestesista, trabalha com Feng Shui,
ministra cursos e atende em São Paulo.

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Email: isabelc@uol.com.br

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O mentor dentro de nós


O mentor dentro de nós



Silêncio.

Silêncio na mente e no coração é a prova maior de que um mentor, amparador, instrutor, ou qualquer outra presença benfazeja está junto de vocês.

Qualquer incessante tagarelar, seja ele de que qualidade for, mesmo aquele que nos dá as instruções mais preciosas, não se compara com a bênção do silêncio, esta monumental prova de amor e confiança que um irmão do outro lado, e até mesmo deste, pode nos dar.

É bem engraçado que seja eu a dizer isso, uma vez que alguns dos que me conhecem, sabem que vejo, ouço, e até, (vejam só!) empresto meu corpo para que alguns desses seres possam se comunicar com quem precisa ou simplesmente deseja fazê-lo.

Por mais paradoxal que seja, por mais que me façam bem essas experiências, que aos olhos de alguns podem parecer fantasiosas - e, quem sabe não sejam mesmo, não é? - e até por causa da familiaridade que tenho com esses fenômenos que nunca busquei, mas que vieram a mim sem que eu quisesse ou rejeitasse; obediente que sou aos desígnios sagrados ou mesmo aos não tão sagrados assim, posso garantir a todos vocês, que o silêncio que sentimos dentro de nós quando eles se aproximam, é o melhor de todos.

Talvez seja porque o silêncio é a mais inequívoca demonstração de respeito, ou reverência entre os seres, seja nesse nosso planetinha insólito, ou em qualquer outra dimensão ou universo.

E, ainda, porque a reverência seja a única forma de expressão ou comunicação que sobra, quando todas as outras falham ou não são compreendidas.

Isto sem considerar que quando um mestre, amparador, instrutor, guardião, cavaleiro jedi, ou coisa qualquer do gênero, aproxima-se de nós, o que ele pretende é nos ajudar a estabelecer contato ou sintonia, não com eles, mas com algo muito maior do que eles, muito maior do que nós, ou do que qualquer individualidade: o todo, o um, o único, o incriado, o que não teve começo e jamais terá fim.

E para que esse tal de Todo seja percebido, mesmo em sua mais tosca manifestação, o silêncio interior - e o exterior também - se faz necessário.

Meu avô, um homenzinho de olhos cor de cinza e grande cultura, amante dos livros e de todas as formas de arte, me disse algo que eu jamais esquecerei:
- Quando não podemos dizer nada de bom a uma pessoa, devemos ficar calados.

Esta é uma regra de ouro que aprendi aos seis anos de idade e que jamais esqueci. Talvez porque - desconfio - não seja apenas uma regra boa para a convivência pacífica entre os humanos, mas, também, um item básico de para-etiqueta.

Eu vivo repetindo que a árvore se conhece pelos frutos. Repito, porque não é idéia minha. Foi algo que aprendi com aqueles que pouco falam, mas que quando falam, sempre têm algo amoroso e construtivo a dizer.

Se algum de vocês quiser mesmo ver, ouvir e conversar sem intermediários com seus guias, mestres, amparadores, instrutores, anjos guardiões, ou seja lá que tipo de ser estejam atraindo para seus círculos-não-se-passa, por favor, meditem.

Percam alguns minutos permanecendo quietos, sozinhos, olhos abertos ou fechados - tanto faz - sentados, com a coluna ereta, e as solas dos pés bem plantadas no chão.

Dirijam sua atenção ao único evento físico-químico que garante a sua ligação com o mundo espiritual - a respiração.

Repitam isso sempre que puderem ou quiserem - e um dia - para além de toda aparição sublime, excitante, assustadora ou satânica, experimentarão a manifestação mais verdadeira da Divindade: o silêncio.

Não o que se pode sentir com as orelhas, mas o que se instala como cristal em seus pensamentos e em seu coração.

E quando chegarem a ele, entenderão o quanto a aparência, ou as palavras, por mais incríveis que pareçam, no fundo e ao cabo, no além e ao raso, não significam nada. Ou quase nada.
Entenderão porque a maioria dos seres de Luz que nos cercam reluta tanto em falar.

Como tudo o que é sagrado, ou carregado de força criadora, a palavra é um instrumento. Dependendo da intenção com que é pronunciada, ou escrita, pode ferir ou curar. Construir ou destruir. Bendizer ou amaldiçoar.

É bem possível que muito antes de experimentarem o silêncio em seus corações e mentes, um outro fenômeno muito saudável lhes aconteça - começarão a calar.

Serão elogiados e se calarão. Serão provocados e se calarão. Serão ofendidos e se calarão. Serão humilhados e se calarão.

E, quando, afinal, se sentirem tomados pelo desejo de abrir a boca, algo mais do que aquilo que pensam ou imaginam dizer, se manifestará.

Então, mais do que quando virem ou ouvirem, terão certeza de que não estão sozinhos.

Em suas mentes e corações, o mestre, o amparador, o instrutor, o guardião, o cavaleiro jedai, o caboclo, o guia, o animal de poder, o Iniciado, estará desperto, e disponível, não uma única vez, mas sempre que precisarem.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quantos seres nos protegem!


Quantos seres nos protegem!

:: Izabel Telles ::


Semana passada o site publicou uma espécie de homenagem à alegria, que fiz em forma de depoimento do meu estado de ser.
Recebi alguns e-mails que estão publicados na minha página e outros que não publiquei porque usarei o conteúdo dos mesmos como inspiração para o artigo desta semana.
Resumindo, as mensagens diziam mais ou menos isso: Izabel, como pode se sentir feliz longe do seu país, da sua família, da sua casa; vivendo sozinha num país estrangeiro. Como isso é possível?

Agradeço a todos que me enviaram os e-mails, mas vou responder começando por perguntar:
- Meus queridos amigos, quem vos convenceu que algum ser humano está sozinho?
Não estamos nunca sozinhos. Temos em cada partícula do nosso ser todo o Universo e mais toda a nossa genética: a força dos nossos antepassados, a sabedoria dos nossos ancestrais, o conhecimento da nossa espécie, a luz dos seres que nos ensinaram, o amor dos parentes que nos ampararam, nos alimentaram, nos ensinaram a caminhar dia após dia, muitas vezes sem tempo para dormir ou descansar.
Temos ainda a extensão do nosso ser vivendo de forma produtiva na energia dos nossos filhos, netos, irmãos, sobrinhos e tudo que os rodeia.
Claro que temos ainda a companhia de algumas dores que provocamos ou que nos provocaram, mas elas também são necessárias para praticarmos nossa capacidade de perdoar, esquecer e recomeçar.
Então, isso não conta?

- Quem vos informou, queridos amigos, que estou longe do meu país?
Meu país habita dentro de mim e não tem fronteiras.
Meu país é aquilo que penso, sinto, vibro e amo. Meu país é um universo em constante mutação e construção, onde a lei a ser obedecida é o desapego e a coragem de abrir todos os dias um espaço para o novo, para o desconhecido, para experiências numinosas (como diz o Leloup: experiências que nos dão medo, mas ao mesmo tempo nos fascinam).
No país que estou construindo para mim a natureza é mãe amada, os seres humanos são vizinhos do mesmo barco, a educação é uma virtude, o conhecimento uma obrigação.

Tento governar este meu país com verdade, generosidade, nutrida diariamente pela vontade insistente de acertar para mim e para os outros.
O lema do meu país é aprender todos os dias uma coisa nova, o desafio do meu país é vencer as tentações, a bandeira seguramente é um grande pedaço de pano branco e o hino do meu país fala de seres despertos que buscam através da inteligência do cérebro, da força da mente, do poder organizado das emoções e da fortaleza e sabedoria do espírito crescer em direção à luz, sabendo que também há trevas para que a gente desenvolva a bravura de lutar cada dia um pouco mais para mandá-las de volta para a terra do nunca.

Espero, caro amigo, cara amiga, ter respondido aos seus e-mails.
Pense nisso cada vez que se sentir sozinho!

Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: “O outro lado da alma”, pela Axis Mundi, “Feche os olhos e veja” e “O livro das transformações” pela Editora Agora. O que são as Imagens Mentais?
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tudo é Deus...


Tudo é Deus...

:: Ivan Ademar Ditscheiner ::


Deus Tudo Que Existe... Deus Natural... Deus Energia (Fluido) Universal.
Vós sois deuses, Deuses. O mais Natural disse isso. Continua dizendo.
Deus Energia, Tudo Que Existe. Energia Cósmica, Criação em constante movimento e transformação interligada, interagindo.
Neste sentido. Sentido, Todos são Filhos, Todos são Pais, Todos são Mães, assim como Deus que o homem separou É Tudo Que Existe, Você é o Pai, Você é a Mãe, Você é o Filho, Você é o Irmão, Você é teu Semelhante... Tudo Que Existe, o TODO.

Em Somos Todos Um, Você é o Um do Todo individualizado, não o único e jamais separado. É impossível ser o único para levar vantagem, porque tudo que você faz seu semelhante experienciar, você experiencia. Você é o efeito de suas próprias causas, sejam elas quais forem.

Quando dai a estes pequeninos, é a Mim que dais. O sentimento/energia que doou aos pequeninos foi agradavelmente sentido por Ele. Assim como sentimentos/energia destrutivos são desagradáveis a Ele e ao TODO Construtivo.
Quando você conversa com alguém, você está conversando com Deus, assim como quando conversa consigo próprio, é com Deus que está conversando. Quando você ama alguém, é a Deus que está amando; quando vê seu semelhante, é a Deus que está vendo. Quando agride seu semelhante, é a Deus que agride. Quando nega a si próprio, é a Deus que está negando; quando trai a si próprio, é a Deus que está traindo. Quando faz tudo isso e muito mais a seu próximo, é a Deus que está fazendo.
Quando você sente o perfume e vê a forma de uma flor, é o perfume de Deus que você sente; é uma das infinitas formas de Deus que você vê.
Então, quando você diz a esta flor, nas infinitas gradações de Deus, nas infinitas gradações do Buda Iluminação, no Retorno aos braços do Pai:
Querida minha, haverá o momento que conversaremos...
Com intensa ternura e carinho, você diz na linguagem deste mundo, que "não vê a hora" de conversar com ela.

Seus micro universos/energia/físicos, mente corpo/alma energia, são poderosos emissores de energia/pensamento. Sempre foi assim. Você existe em todas as células deste micro universo atômico de trilhões de células.
O que seriam coincidências?

Vou usar nomes fictícios:

Bruna, sempre teve um poderoso pensamento/energia de como gostaria de formar um lar, sem a influência da família. A cada momento este pensamento/energia se tornava mais forte e vagueava pelo planeta.
Bem longe dali, André vivificava, sem a interferência da sociedade, um sentimento/energia semelhante.
Em um determinado momento estas duas almas/energias/sentimentos/semelhantes atraídas em si mesmas se encontram.
Você tem alguma dúvida de que Bruna vai procurar um emprego em outro lugar e André vai fazer uma viagem inesperada? Pois não tenha, vendo que isso acontece "comumente", válido até para sentimentos/energia antagônicos.

Nestes tempos chegados, do cumprimento da promessa, em que cada vez mais rápido passa o tempo, como o sol e a chuva para os justos e injustos, também o é para as mais de quatro mil religiões, doutrinas, credos e crenças deste mundo.
É chegado o tempo de seu tempo, em que usa poderosamente seus sentimentos/energia/gerador.
Nisto, encontrar almas/energias/semelhantes vem de seus poderosos pensamentos/energia/ativados. Vigiar/Orar, é manter a elevação de seus sentimentos.
Não existe o bom e o mau. Sem o mau, não veria o bom. Abençoai-os, pois que na infinita gradação dos Budas, digo-lhes ser impossível não voltar aos braços do Pai.

Tudo que aqui está são os frutos de uma sociedade muito pouco, quase nada evoluída, prestes a destruir mais uma vez o que já foi destruído.
Vocês falam e procuram amor e felicidade. Isto é algo que só funciona em plenitude quando todos tiverem tudo. Basta uma alma infeliz para que não haja felicidade plena. O que provam, é felicidade/amor fugaz e passageira.

Nesta dança das energias/ pensamentos, possam relembrar a observação. Quanto mais observa, menos absorve. Seja como for, ou no que for. Energias/ pensamentos agem mais forte quanto maior a proximidade. Quando o mais próximo for inevitável, transforme sua observação num sorriso e um olhar de paz.
À solta estão os túmulos caiados de branco.
Médico, cura a ti mesmo.
Deixe que as almas sigam seus caminhos, suas escolhas. É o tempo de perceber o significado real de É dando que se recebe, seja o que for. Em todos os sentidos já vêem isso. Ensejo-lhes sucesso.
Como vai fazer isso?
Ora, ora ora... O que é impossível para Deus? Já não disse que vós sois Deuses?

Em qualquer momento mais difícil, nunca me procure entre os primeiros. Lá não me encontrará. Lá nada tenho a falar, porque estão fartos.
Estou por detrás do último, este sim um difícil caminho para encontrar-me.
Mostro-me no que não sou e vocês me dizem quem são. É ali que os acolherei de braços abertos. Não há Ômega sem Alfa.
Há pouco tempo, pouco mais há para habitar o Paraíso.
A escolha é sua. Sempre foi, jamais deixou de ser.

Aguardamos.

Ivan Ademar Ditscheiner
Email: ivandit@terra.com.br

terça-feira, 5 de maio de 2009

13 número de Sorte ou Azar


13 número de Sorte ou Azar

:: Ilda Carvalho ::


As superstições têm vida longa e controvertida desde a antigüidade e permanece através dos tempos. A relacionada com o número13, considerado como maléfico por uns e benéfico por outros, é um exemplo.

Muito da negatividade do número 13, se deve ao fato de 13 pessoas terem participado da Última Ceia (Jesus e seus 12 apóstolos). Sabendo-se o que aconteceu com Jesus – que era o 13º comensal – depois da ceia, compreende-se porque da conotação como maléfico. O aspecto sinistro foi ainda reforçado pela ameaçadora figura estampada na carta de tarô de mesmo número: um esqueleto, com uma foice nas mãos, parecendo ceifar a vida humana, mas a interpretação simbólica desse arcano é a transformação necessária, o renascimento.

Alguns povos antigos consideravam o 13 um número de poder que, se mal usado causaria a própria destruição.

Nos Estados Unidos o medo infundado em relação ao 13 é tão forte que alguns edifícios deixam de usar esse número na seqüência de seus andares, saltando do 12 para o 14 e, pasmem, existem até pessoas que não trabalham quando o dia cai numa sexta-feira. O numerólogo Lloyd Strayhorn, aponta várias coincidências relacionando seu país ao misterioso número: os Estados Unidos começaram com 13 colônias e, por isso sua primeira bandeira apresentava 13 estrelas e listras; sua declaração de independência foi assinada por 13 pessoas; a pedra fundamental da primeira Casa Branca foi lançada num dia 13 de outubro.

O 13 parece mesmo ser uma obsessão nacional. Somente na nota de um dólar é possível destacar:
- Um escudo com 13 listras
- 13 estrelas sobre a cabeça da águia
- 13 penas em cada uma de suas asas
- 13 flechas numa de suas garras
- 13 folhas e 13 bagos no ramo de oliveira preso à sua outra garra
- 13 letras na faixa que ela segura em seu bico (E Pluribus Unum)
- 13 degraus na pirâmide estampada na cédula

Crendice ou não o mal-amado número não impediu que os Estados Unidos desfrutassem do toda carga positiva emanada pelo 13.

Ilda Carvalho é Astróloga, Numeróloga e estudiosa de assuntos esotéricos há mais de vinte anos, trabalhando atualmente com Astrologia e Numerologia em consultoria pessoal e empresarial.
Conheça os auto-testes de numerologia.

Email: ilda.c@terra.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2009

As coisas são como deveriam ser


As coisas são como deveriam ser

:: Graziella Marraccini ::


Existe um ditado em Astrologia que ensina: Tudo o que acontece está escrito no céu, mas nem tudo o que está escrito no céu precisa necessariamente acontecer. A frase parece fácil de ser compreendida, mas não é. Quando os fatos acontecem no plano material e os astrólogos se debruçam sobre os aspectos planetários para ver se estava indicado no céu. No entanto, olhar o céu e prever o fato no material é muito mais difícil! Salientei essa dificuldade em meus artigos e nas previsões que publico anualmente no STUM.

Havia, sim, uma previsão de terremoto em abril, assim como havia também a previsão de epidemia (vírus e contágio pelo ar), só não havia como prever onde isso iria acontecer e por que razão. Como indivíduos, podemos exercer o nosso livre arbítrio até um certo ponto, ou seja, podemos fazer nossas escolhas, porém, sempre dentro de um certo limite imposto por nosso mapa natal. Ou seja, o nosso mapa natal, determinando nosso caráter, determinará também nossas escolhas e, portanto, suas conseqüências.

Por exemplo, se estamos passando por um trânsito de Urano sobre nosso Sol natal, estaremos experimentando uma necessidade de liberdade que poderá nos ajudar a romper as limitações impostas pelas circunstâncias da vida. Podemos aproveitar esse trânsito para abrir uma brecha no nosso pequeno e restrito mundinho (nosso refúgio) e sair por aí para explorar o mundo lá fora ou, então, podemos resistir e ficar segurando os muros que nos protegem até que ‘algo exterior’ os faça cair, forçando-nos a sair. Isso acontece, especialmente, quando um fato mundano vem sacudir nossas bases.

No entanto, se acontece um terremoto em nossa cidade e perdemos nossa casa, nosso lar, o fato em si, provavelmente, não poderia ser evitado, inserido que está num ‘carma coletivo’. Por essa razão, é muito importante que estejamos conscientes de nossas escolhas individuais, já que desta forma nos colocaremos no caminho certo e superaremos as turbulências eventuais, podendo até mesmo evitar esses acontecimentos coletivos. Acredito que as pessoas mais conscientes possam exercer desta forma seu livre arbítrio. De fato, se temos em mente que as coisas acontecem sempre como devem acontecer, podemos também escolher antecipadamente, não acham?
Vamos e convenhamos: ninguém conspira contra nós se algo de ruim nos acontece! Provavelmente entra em jogo a lei de Causa e Efeito (uma das 7 Leis Herméticas)! Os nossos atos são inerentes à nossa personalidade.

Recebo, semanalmente, telefonemas de clientes que se queixam da vida: Os outros estão contra mim, Os outros conspiram contra minha felicidade. Por outros podemos entender a família, os amigos, os parceiros amorosos, o chefe, a sociedade em geral. Não importa: existem pessoas que sempre culpam os outros por aquilo que a vida lhes manda.
Não, caros leitores, não é assim que as coisas acontecem. O Cosmos conspira sempre em nosso favor, nunca contra. Aquilo que está escrito nas estrelas, no mapa de nosso nascimento, imprime um caráter especial em cada um de nós, já que todos os mapas são diferentes, mesmo aqueles de crianças gêmeas e indica nosso temperamento. Assim, o temperamento de cada um difere sempre, mesmo que o nascimento aconteça apenas a alguns minutos de distância. E será esse temperamento que irá determinará a forma como cada um irá se desenvolver ao longo da vida, como cada um irá reagir, fazer suas escolhas. Conseqüentemente, determinará como a Lei de Causa e Efeito irá funcionar.

Porém, no final, face às dificuldades, devemos compreender que nossa vida é exatamente como ela precisa ser, ou seja, que nossa vida se desenrola exatamente como foi planejada antes de nosso nascimento e de maneira a nos dar chance de nos desenvolver espiritualmente nesta encarnação atual.

Então, dirão vocês, podemos evitar um acidente, um roubo, uma desgraça? Nem sempre. Provavelmente, um ariano, afoito e imprudente, terá mais chance de sofrer um acidente que um taurino, mais pacato e tranqüilo, ou seja, naturalmente mais prudente. Porém, se o mapa do taurino indica que ele sofrerá um acidente (mesmo que provocado por ‘outros’) ele precisará compreender que o fato é exatamente aquilo de que ele necessita. E se o mapa do ariano indica que ele sofrerá um acidente, ele também precisará aprender algo sem culpar os outros por isso! A cada momento precisamos compreender os fatos da vida como um processo natural de evolução, como um aprendizado e não como um castigo. Não culpemos os outros, nem Deus, nem os deuses, quaisquer que eles sejam!

Uma coisa que pode nos ajudar a compreender o processo é sempre observar o fato num contexto maior, ou seja, do lado de fora. Se ficarmos olhando somente nosso umbigo, não conseguiremos enxergar o projeto do Todo. Quando observamos um quadro, não devemos olhar cada pequeno traço do pincel, de pertinho, com a lupa, caso contrário, não conseguiremos ver nada daquilo que o artista quis expressar. Se olharmos um quadro de Van Gogh de pertinho não poderemos apreciar toda sua magnificência! Veremos pinceladas confusas, não compreenderemos seu significado. Precisamos nos afastar, tomar distância, inserir a pintura no contexto e, então, tudo ficará mais claro, nos revelando a alma, a idéia do artista. Com as coisas de Deus acontece o mesmo. Não devemos dizer: o que Deus quer comigo, mas sim, o que Deus deseja para mim no contexto do Todo! Lembrando que cada um de nós é importante para o projeto do Todo, estaremos simplesmente fazendo nossas escolhas conscientemente.

Nesta semana, podemos concentrar nossas meditações no nome cabalístico de nº 37, ANIEL, cuja vibração concede a sabedoria. O salmo de oração é o de nº 79.

YUD NUN ALEPH

Ler da direita para a esquerda
37. A visão do conjunto

Desejo a todos uma semana de Luz e Sabedoria!

Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas
e dirige a Sirius Astrology. Clique aqui e faça seu mapa astral on-line.
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sábado, 2 de maio de 2009

O Passado


O Passado

:: Elisabeth Cavalcante ::


Viver no passado é uma tendência natural da mente. Para isto, ela nos faz ruminar todos os eventos que vivenciamos, sejam eles bons ou maus.
Se foram bons, ficamos presos àquela lembrança lamentando o que perdemos.
Se maus, nos mantemos estagnados por medo de que aqueles eventos se repitam novamente.

Uma das áreas em que esta reação negativa mais se intensifica é na das relações afetivas. Quando algum relacionamento nos magoa ou abala profundamente nossa auto-estima, tendemos a, consciente ou inconscientemente, nos fecharmos para novas relações pelo receio de que aquela experiência se repita.

Trava-se, então, uma luta interna entre o desejo de relacionar-se, a necessidade de ser amado, e uma profunda desconfiança em relação ao amor, que é, na verdade, uma defesa contra a dor e o sofrimento.

O passado não possui qualquer poder para nos impedir de vivenciar a plenitude de nosso ser agora, apenas o rancor em relação ao passado pode fazer isso. O rancor é uma emoção negativa que pode contaminar todas as áreas de nossa vida, se o alimentarmos através da lembrança permanente daquilo que o gerou.

Esta percepção é fundamental e, enquanto não a alcançarmos, continuaremos dando poder ao que já não existe a não ser em nossa mente. Ela é, também, extremamente libertadora, pois nos permite descobrir que somos os únicos agentes capazes de criar uma nova realidade em nossa vida.

Mas, para quebrar esse padrão, não basta ter consciência do fato, é preciso um esforço para manifestar outra energia, que é a coragem. Somente enfrentando aquilo que mais tememos é que teremos chances de vencer nossa resistência e descobrir que é possível, sim, construir uma nova história, onde a felicidade e a alegria estejam presentes.

Seja qual for a área da vida em que estejamos nos mantendo presos ao passado, precisamos nos permitir correr o risco de uma nova experiência, pois só assim fortaleceremos nossa autoconfiança e construiremos uma auto-estima inabalável.

... Se você estiver mais sensível, você estará desapegado; ou, se você estiver desapegado, você se tornará mais e mais sensível. Sensibilidade não é apego, sensibilidade é percepção. Somente uma pessoa perceptiva pode ser sensível. Se você não for perceptivo, você será insensível. Quando você é inconsciente, você é totalmente insensível - quanto mais consciência, mais sensibilidade. Um Buda é totalmente sensível, ele tem máxima sensibilidade, porque ele sentirá e estará ciente de sua total capacidade.

Quando você é sensível e consciente, você não pode ser apegado. Você será desapegado, porque o próprio fenômeno da consciência quebra a ponte, destrói a ponte, entre você e as coisas, entre você e as pessoas, entre você e o mundo. A inconsciência, a falta de perceptividade, é a causa do apego.

... Se você está alerta, a ponte de repente desaparece. Quando você fica alerta não há nada que ligue você ao mundo. O mundo existe, você existe, mas entre os dois a ponte desapareceu. A ponte é feita de sua inconsciência. Assim sendo, não pense que você ficou apegado porque você está mais sensível. Não. Se você estiver mais sensível, você não ficará apegado. O apego é uma qualidade muito grosseira, não é sutil. Para o apego, você não precisa estar consciente e alerta. Não há nenhuma necessidade....

Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta.

Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.

... Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar. Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro. Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.

As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você. Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência.

A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade. Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira. Osho, The Book of the Secrets.



Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.
Conheça o I-Ching
Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dicas para um bom sono


Dicas para um bom sono


O organismo tem horários. Desta engrenagem não podemos fugir. A hora do sono é sagrada para a reposição celular, para rebobinar o cérebro, permitir o rejuvenescer. O metabolismo basal fica no mínimo, em marcha lenta, permitindo o repouso, a restauração. As avós falavam para as crianças: quem não dorme não cresce. Para os adultos: quem não dorme não se restabelece não se regenera.

Bem, as dicas para um sono de qualidade, ou seja, restaurador e rejuvenescedor são:
1) Sempre tomar um bom banho antes de dormir. Ou seja, jamais dormir com o corpo sujo, pois as vibrações de frescor, relaxamento e limpeza que um banho dá, irão sustentar a qualidade do sono.

2) Evitar tomar café, chás com cafeína (como chá preto e chá mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes.

3) Evitar dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que a pessoa chegue à fase de sono profundo.

4) Se a pessoa dorme cedo - 20 a 21 horas - seu jantar (leve) deve ser realizado no máximo às 19 horas para dar tempo do organismo digerir e o sono não sofrer interferências da demanda energética para digestão.

5) Se a pessoa dorme tarde - depois das 22 horas - sua última refeição (um lanche leve) deve ser realizada até 1 hora antes, pelo mesmo motivo mencionado acima.

6) Concordo com algumas linhas terapêuticas que indicam que qualquer refeição ou lanche realizado após as 19 horas deve ser na forma líquida para poder acelerar o processo digestivo e evitar interferências na qualidade do sono. Exemplos: um arroz com feijão? Bata no liquidificador e tome na forma de sopa. Uma salada de frutas com sorvete? Bata no liquidificador e tome uma vitamina geladinha.

7) Ideal praticar uma atividade física ao longo do dia para evitar o sedentarismo, liberar substâncias que aumentam o estresse e mobilizar a energia basal. Para quem tem insônia, recomendo ainda uma atividade corporal ou meditação ativa antes do banho e de dormir. Tipo dançar, uma série da yoga ou de alongamentos. Aproveite para orar e colocar intenções para este momento de meditação e descanso. Sempre peço aprendizados, sonhos bons, expansão da consciência, soluções para desafios, enfim... Para pessoas com insônia ou fibromialgia, recomenda-se inclusive aulas de natação ou hidroginástica e, assim, provocar um duplo relaxamento: pela atividade física e pela ação do banho de imersão.

8) Na hora de deitar, colocar um copo de água na cabeceira e repetir suas intenções, como desejando que todas as coisas boas destas intenções se materializem nesta água durante o repouso do sono. Pela manhã: beber esta água em postura de gratidão e receber tudo que nela se cristalizou.

9) Existe uma técnica bastante interessante sugerida como prática para insones, que consiste em fazer um ‘escalda-pés’ de 5 minutos em água gelada exatamente antes de deitar. A pessoa já o faz 100% preparada para deitar na seqüência. Minha compreensão deste procedimento é mobilizar a energia concentrada na cabeça para as extremidades do corpo, aliviando assim a mente e suas neuroses.

10) Apagar todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro, pois a luminosidade impede a liberação da melatonina, hormônio responsável pela primeira fase do sono.

11) Não levar livros, laptops ou qualquer estimulante de trabalho ou preocupação para a cama.

12) Tirar da cabeceira o telefone, celular e relógios.

13) Esta é óbvia, mas não custa lembrar: usar colchão e travesseiro de boa qualidade e adequado ao seu peso e tamanho.

14) Recomendo uma sinergia da aromaterapia que chamo "Doril na Ansiedade e Insônia". Ela é uma mistura dos óleos essenciais (OEs) de Limão Tahiti, Laranja Pêra e Lavanda Mont Blanc, que tem como função proporcionar relaxamento, vontade (alegria) de estar consigo e de se respeitar. Ela pode ser usada (à noite) na água da banheira (adultos 3 gotas, bebês 1 gota, crianças 1 a 2 gotas - ou pode ser colocada no travesseiro dos adultos (1 a 3 gotas). No caso de crianças, pode ser colocada (1 a 3 gotas) num pires ao lado da cama. No caso de bebês basta o procedimento da banheira.

15) Ao despertar, após tomar aquele copo de água (ensinado acima), ainda deitado, junte as mãos e esfregue uma na outra até ficarem quentinhas. Faça carinho no seu rosto simulando que está ensaboando e lavando o rosto. Relaxe seu primeiro semblante do dia. Depois, esfregue novamente as mãos e massageie seu abdômen. Faça carinho nele e lembre que o dia vai começar e ele precisa acordar, ou seja, está chegando a hora de troninho. Depois, este carinho pode se prolongar para as demais partes do corpo, sempre com o propósito de acordar-se com muita celebração, gratidão e carinho.

16) Uma vez que levantou, antes do troninho, ir até a cozinha e tomar 1/2 copo de água idealmente morna + suco fresco de 1 limão. Esta é uma receita da milenar medicina Ayurvédica para purificar (ação bactericida), aliviar (ação laxante) e sanar (ação harmonizadora, alcalinizante) todas as dificuldades do organismo. Espere 20 a 30 minutos para realizar a refeição matinal.

As posições de dormir

De lado: é a melhor postura! Mas, deve-se colocar um travesseiro que preencha o espaço entre o ombro e a cabeça. É recomendável abraçar um travesseiro e colocar uma almofadinha entre os joelhos.

De barriga para cima: é uma posição aceitável, mas recomenda-se um travesseiro não muito alto e deve-se colocar um apoio (almofada) abaixo dos joelhos, o que ajudará a manter a coluna reta.

De bruços: é uma posição não recomendável. Diz-se que nessa posição não há como evitar uma lesão na coluna cervical, que pode criar contraturas no pescoço, dificultando o relaxamento e o sono profundo.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Saber receber


Saber receber

:: Bel Cesar ::


Há um ponto da prática de Meditação Autocura Tântrica Ngal So, elaborada por Lama Gangchen Rinpoche, no qual nos visualizamos com a Jóia que Realiza Todos os Desejos, na palma de nossa mão direita. Emanando luzes para todos os seres vivos, visualizamos que todas as suas necessidades e aspirações serão realizadas, sejam elas mundanas ou não. Faça esta experiência. Por um momento usufrua desta possibilidade. O que você sente?

O objetivo desta visualização é manifestarmos nosso potencial latente de uma mente equânime, capaz de oferecer abundância a todos sem qualquer distinção – como o Sol que irradia sua luz sem qualquer preconceito ou favoritismo. Afinal, sabemos que todos precisam da essência da energia espiritual de cura.

Levar nossa mente a este estado de tamanha generosidade e prosperidade nos faz sentirmos ricos, generosos e satisfeitos por estarmos conectados a todos positivamente. Mas, por que cultivamos tão pouco este estado mental se ele nos faz tão bem?

Porque nos parece irreal, fantasioso, arrogante e pretensioso. É interessante notar que enquanto visualizamos todos os seres de forma generalizada, tais sentimentos não surgem inicialmente. Mas, no momento em que aproximamos nossa intenção de desejar felicidade à imagem de rostos familiares, algo em nós naturalmente se contrai ou se expande. Quando ativamos nossa memória emocional, facilmente passamos a distinguir entre as pessoas que consideramos amigas, inimigas e as que nos são indiferentes. Desta forma, surgem naturalmente nossos bloqueios e padrões negativos de relacionamento: a desconfiança para receber, a resistência para oferecer e a necessidade compulsiva de dar.

Não é o suficiente saber racionalmente que todos querem ser igualmente felizes para desenvolvermos a sabedoria da equanimidade. Temos que fazer um trabalho interior a fazer para nos desenvolvermos emocionalmente. Precisamos superar a auto-imagem carente, que se sente ao mesmo tempo devedora de algo que nem sabemos bem o que é.

Sentimentos primários de inadequação e insuficiência nos paralisam. À medida que nos sentimos participantes de uma dinâmica fértil de dar e receber, começamos a mudar nossa maneira de nos relacionar. Então, gradualmente, nos tornamos menos resistentes frente ao outro e começamos a sentir a conexão, a afinidade e o calor humano imprescindíveis para o desenvolvimento espiritual.

Em nossa sociedade capitalista, valoriza-se mais ser autônomo e eficiente do que ser humilde e condescendente em prol da harmonia grupal. Desde crianças, somos mais estimulados a agir de forma independente do que a pensar na necessidade do todo. Somos elogiados quando aprendemos a nos virar sozinhos e a não depender da ajuda alheia. Ao mesmo tempo, somos bombardeados pela premissa de que é dando que se recebe. Conclusão: receber é conseqüência ou coisa de quem está necessitado, está dependente e, portanto, é fraco.

Em outras palavras, enquanto dar leva-nos a nos sentirmos prósperos, receber é um sentimento estranho que não sabemos bem onde encaixar: parece que ele atiça com vara curta nosso orgulho e põe em cheque nossa auto-imagem sobre sermos ou não merecedores.

Por exemplo, ficamos felizes quando recebemos apoio incondicional, elogios e presentes ou somos simplesmente convidados e nos deixamos ser servidos. Sabemos intuitivamente que assim também deixamos felizes aqueles que nos oferecem algo. Mas, quando estas vivências se prolongam mais do que nossa capacidade natural de receber, começamos a nos sentir incomodados. Sem nos darmos conta, a memória condicionada pela idéia de que aquele que recebe é o mais frágil e dependente começa a vir à tona. Isso ocorre porque, em geral, prestamos mais atenção naquilo que não estamos conseguindo do que naquilo que estamos realizando.

Para superar esta armadilha, temos que mudar a lógica capitalista que permeia nosso modo de ver a vida. Por exemplo, vendo os relacionamentos como quem faz bons negócios quando só se leva vantagem ou barganhando atenção porque já investiu mais do que o outro na relação.

Negociar a vida nos faz mais pobres, emocional e espiritualmente. Pois no mundo dos negócios a competição não inclui acordos de bem comum, e muito menos reconhece o poder da equanimidade. No entanto, aqueles que desenvolveram esta sabedoria sabem que estamos todos no mesmo barco e, portanto, enriquecer os outros é garantia de sua própria riqueza.

Aquele que leva a vida como um negócio só pensa em levar vantagens, por isso vive se perguntando: E o que eu ganho com isso? Para ele, a troca deve ser imediata.

Se quisermos superar a influência capitalista em nosso modo de levar a vida, teremos que abandonar o fluxo de caixa momentâneo baseado no ter para olhar mais de modo mais amplo. Enquanto estivermos condicionados à idéia de que precisamos ter algo para poder consumir a vida - bens materiais, amigos e até uma boa imagem - deixaremos de ser. Nada nos adianta ter e não conseguirmos ser! Só quando deixamos de barganhar com vida e relaxamos no bem-estar de sermos quem somos é que passamos a ter o prazer de co-criar.

Para concluir, segue um bom conselho recebido outro dia de Lama Michel: O melhor é ter objetivos altos e expectativas baixas!

Bel Cesar é terapeuta e dedica-se ao atendimento de pacientes que enfrentam o processo da morte.
Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
Visite o Site
Email: belcesar@ajato.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os Temperamentos segundo Hipócrates


Os Temperamentos segundo Hipócrates

:: Ana Cecília Amado Sette ::


Os temperamentos foram formulados por Hipócrates (o pai da medicina) seis séculos AC.
O sábio médico grego classificava os doentes em quatro tipos, cada um dos quais apresentava uma hipertrofia ou o desenvolvimento excessivo de um sistema ou função. Nossos estados fisiológicos estão estreitamente ligados ao nosso comportamento.
No ser humano existem quatro aparelhos anatômicos fundamentais, que são a base para determinar os temperamentos:



O estudo dos Temperamentos torna-se indispensável para a Grafologia, pois corresponde a um estado particular que tem muitas repercussões no caráter e permite um conhecimento mais profundo do ser humano. O termo Temperamento vem do latim "temperamentum" de "tempere", combinar em justas proporções.
O temperamento é inato, é o modo de ser que temos constitucionalmente, produzidos pela herança. O indivíduo nasce com um temperamento determinado que está também ligado à sua fisiologia.

TODOS NÓS TEMOS OS QUATRO TEMPERAMENTOS,
COM GRADUAÇÕES E PREDOMINÂNCIAS DE ALGUNS.

Todos nós temos qualidades e defeitos, portanto não podemos analisar uma pessoa na sua totalidade sem conhecer profundamente a teoria dos Temperamentos, a Grafologia, as características da grafia que determinam o Temperamento Dominante e a proporção de cada um deles. É necessário especificar que não existe nenhum temperamento em estado puro, sempre há um que domina, sendo muito difícil apresentarmos dois deles numa mesma equivalência. Cada um de nós possui a sua própria dosagem.
Vamos descrever cada um dos Temperamentos, iniciando pelo Nervoso.

NERVOSO OU MELANCÓLICO

Existem dois tipos de pessoas com este Temperamento: o Sensitivo e o Intelectual.
O Nervoso Sensitivo é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Por outro lado o Nervoso Intelectual tem a força de vontade dominada pelo intelecto; sendo assim, tem maior equilíbrio e autocontrole.

Tipo físico do nervoso
O rosto do Nervoso revela certa finura de traços e um perfil com sinuosidades abundante. O nariz, na parte superior aparenta uma convexidade acentuada.
Seu perfil denota rapidez em seus movimentos, agudeza de espírito, sensibilidade alerta, inquietação e uma curiosidade ativa, um modo de realizar com tendência a improvisação.
O abdômen é sem resistência, dando a impressão de debilidade. Calvo da fronte para a nuca
Orelhas grandes e descoladas. Pescoço comprido e fino, possui um crânio bulboso e um queixo pontiagudo. Quase sempre seu rosto é pequeno, nariz estreito, lábios bem finos e voltados para dentro. São propensos a tiques e possuem o tórax estreito.

Características da personalidade
O indivíduo de Temperamento Nervoso caracteriza-se pelo comportamento irritável, impressionável, receptivo e subjetivo, além de versátil. É curioso e indagador, mas inconstante em suas ações. Como é muito susceptível, se ofende com facilidade, pois se acha muito importante. Vive reprimindo seus sentimentos.Tranca-se em si por medo, e normalmente prefere receber a doar. Podem ser propensos à inveja e ao ciúme.Sua manifestação da sensualidade pode ser reprimida ou recalcada. Possui uma inteligência viva, tem imaginação criativa, espírito complicado, é confuso no plano emocional e sujeito a excessos. É bravo, emotivo, inconstante, caprichoso, desconfiado e tímido.
Exagera nas manifestações afetivas, e sua força e vontade oscila entre altos e baixos, muitas vezes começa e não termina as tarefas. É inquieto, irritável, crítico. Tem dificuldade para perdoar as ofensas, podendo ser vingativo e rancoroso. Não tolera críticas e tem freqüente sentimento de inferioridade. Procura impressionar com notícias inesperadas, para chamar a atenção. Rebela-se contra o ambiente e sente-se inadaptado ao mundo. O Nervoso tem tendência à úlcera, pois é pessoa que geralmente guarda ressentimentos e mágoas.
São ótimos jogadores de xadrez.

Características profissionais
Tem aptidão para tarefas detalhistas, minuciosas ou de improvisação rápida, tem bastante intuição. Gosta de surpreender os que o rodeiam. Maneja com habilidade objetos finos e delicados. Não se adapta a tarefas que exijam automatismo, seja motriz ou mental. Se a tarefa exigir continuidade fazem-na, mas caso venha a se cansar - pois a monotonia o aborrece - necessita movimentar-se constantemente. Tem necessidade da presença dos outros para atuar. Tem o espírito complicado, vai por atalhos e não pelo caminho reto. Trabalha em ritmo desigual, é mais mental do que afetivo, tem reações vivas e rápidas. O tônus vital é fraco, pois descarrega a emotividade sob seus próprios nervos.

O Nervoso sensitivo, como chefe é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Quando ele fica com raiva de uma pessoa, perde a perspectiva com relação às qualidades desta pessoa.
Se for Nervoso intelectual a força de vontade é dominada pelo intelecto; sendo assim tem maior equilíbrio e autocontrole. Sua escrita é mais firme, com semi-ângulos e não tão desigual quanto a do sensitivo, pois são mais reflexivos e sabem se concentrar.
Sua função psíquica principal é sentir e intuir, raramente perceber. O Nervoso é emotivo de pensamento intuitivo, secundário e introvertido.
Apto para a área financeira, computação, enfermeiro, dentista, advogado, copeiro, historiador, escritor, pintor.

Para motivar o nervoso:
Devemos utilizar argumentos que mostrem novidades.
Dar-lhe dados que podem constituir uma surpresa.
O nervoso gosta de escolher o insólito, o novo, o inesperado, aquilo que ninguém tem.
Deve-se satisfazer seu afã pela curiosidade.

A grafia do Nervoso é muito desigual, inconstante, desordenada, estreita, às vezes confusa, ascendente, maiúsculas muito altas ou muito pequenas. Deixa uma impressão de agitação.
Quase sempre a grafia é rápida, com os pingos em forma de acentos agudos. As barras dos “t”, são colocadas mais para o alto, compridas, finas e pontudinhas; voltadas para direita, o que corresponde a um revide agressivo perante uma suposta ofensa. Tem um orgulho mais sutil, percebido através das maiúsculas altas.
A grafia freqüentemente é pontuda, pequena, desigual na altura, largura, inclinação, alinhamento e pressão. Os espaços entre as letras são desiguais assim como a velocidade e a ligação entre as letras.
Nota-se o orgulho em certas maiúsculas levantadas. A inclinação das letras é desigual, hesitante ou à esquerda.
Sua força de vontade é irregular e manifesta-se através de uma escrita movimentada, agitada, sem ordem de direção, se ele for sensitivo.

A grafia do Nervoso intelectual: é mais firme, com semi-ângulos e não tão desigual quanto a do sensitivo, pois são mais reflexivos, sua força de vontade é dominada pelo intelecto; sendo assim tem maior equilíbrio e autocontrole.

A criança de Temperamento Nervoso: é instável, muda continuamente de humor e conseqüentemente tem dificuldade para concentrar-se. Tem necessidade de afeto, e é necessário dar-lhe muito carinho para que a sua insegurança seja amenizada e não se torne constante. A criança nervosa que enfrente a uma angústia não come, perde o apetite.
Vive um pouco fora da realidade, imersa nos seus sonhos e fantasias. É ciumenta e inclinada a rivalidades com os irmãos. Como conseqüência de sua timidez costuma mentir um pouco. Sofre por não poder se destacar como gostaria. Como é muito impressionável fica mais segura e feliz em ambientes que lhe proporcionem essa segurança.
Como é contraditória, às vezes sente-se desconsertada e quando menos se espera começa a chorar. Em geral é boa aluna, principalmente quando os educadores sabem compreender sua sensibilidade. Faltam vontade e constância. É muito curiosa o que a estimula ao conhecimento e descobrimento das coisas.
Na sua expressão gráfica: os movimentos são arrítmicos e a pressão fraca. Letras desiguais no tamanho e inclinação, linhas ascendentes, barras do “t” muito finas e largas. Pela sua falta de concentração esquece constantemente de cortar os “t”, pingar os "i".

Não se precipite para tentar se “achar” ! Aguarde o próximo Temperamento: falaremos do Sanguíneo que possui características bem diferentes do Nervoso.


Os Temperamentos segundo Hipócrates
Ana Cecília Amado Sette é especialista em Grafologia, com mais de trinta anos de experiência em aplicação da Análise Grafológica, com ênfase em Seleção de Pessoal.
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