quinta-feira, 30 de abril de 2009

Saber receber


Saber receber

:: Bel Cesar ::


Há um ponto da prática de Meditação Autocura Tântrica Ngal So, elaborada por Lama Gangchen Rinpoche, no qual nos visualizamos com a Jóia que Realiza Todos os Desejos, na palma de nossa mão direita. Emanando luzes para todos os seres vivos, visualizamos que todas as suas necessidades e aspirações serão realizadas, sejam elas mundanas ou não. Faça esta experiência. Por um momento usufrua desta possibilidade. O que você sente?

O objetivo desta visualização é manifestarmos nosso potencial latente de uma mente equânime, capaz de oferecer abundância a todos sem qualquer distinção – como o Sol que irradia sua luz sem qualquer preconceito ou favoritismo. Afinal, sabemos que todos precisam da essência da energia espiritual de cura.

Levar nossa mente a este estado de tamanha generosidade e prosperidade nos faz sentirmos ricos, generosos e satisfeitos por estarmos conectados a todos positivamente. Mas, por que cultivamos tão pouco este estado mental se ele nos faz tão bem?

Porque nos parece irreal, fantasioso, arrogante e pretensioso. É interessante notar que enquanto visualizamos todos os seres de forma generalizada, tais sentimentos não surgem inicialmente. Mas, no momento em que aproximamos nossa intenção de desejar felicidade à imagem de rostos familiares, algo em nós naturalmente se contrai ou se expande. Quando ativamos nossa memória emocional, facilmente passamos a distinguir entre as pessoas que consideramos amigas, inimigas e as que nos são indiferentes. Desta forma, surgem naturalmente nossos bloqueios e padrões negativos de relacionamento: a desconfiança para receber, a resistência para oferecer e a necessidade compulsiva de dar.

Não é o suficiente saber racionalmente que todos querem ser igualmente felizes para desenvolvermos a sabedoria da equanimidade. Temos que fazer um trabalho interior a fazer para nos desenvolvermos emocionalmente. Precisamos superar a auto-imagem carente, que se sente ao mesmo tempo devedora de algo que nem sabemos bem o que é.

Sentimentos primários de inadequação e insuficiência nos paralisam. À medida que nos sentimos participantes de uma dinâmica fértil de dar e receber, começamos a mudar nossa maneira de nos relacionar. Então, gradualmente, nos tornamos menos resistentes frente ao outro e começamos a sentir a conexão, a afinidade e o calor humano imprescindíveis para o desenvolvimento espiritual.

Em nossa sociedade capitalista, valoriza-se mais ser autônomo e eficiente do que ser humilde e condescendente em prol da harmonia grupal. Desde crianças, somos mais estimulados a agir de forma independente do que a pensar na necessidade do todo. Somos elogiados quando aprendemos a nos virar sozinhos e a não depender da ajuda alheia. Ao mesmo tempo, somos bombardeados pela premissa de que é dando que se recebe. Conclusão: receber é conseqüência ou coisa de quem está necessitado, está dependente e, portanto, é fraco.

Em outras palavras, enquanto dar leva-nos a nos sentirmos prósperos, receber é um sentimento estranho que não sabemos bem onde encaixar: parece que ele atiça com vara curta nosso orgulho e põe em cheque nossa auto-imagem sobre sermos ou não merecedores.

Por exemplo, ficamos felizes quando recebemos apoio incondicional, elogios e presentes ou somos simplesmente convidados e nos deixamos ser servidos. Sabemos intuitivamente que assim também deixamos felizes aqueles que nos oferecem algo. Mas, quando estas vivências se prolongam mais do que nossa capacidade natural de receber, começamos a nos sentir incomodados. Sem nos darmos conta, a memória condicionada pela idéia de que aquele que recebe é o mais frágil e dependente começa a vir à tona. Isso ocorre porque, em geral, prestamos mais atenção naquilo que não estamos conseguindo do que naquilo que estamos realizando.

Para superar esta armadilha, temos que mudar a lógica capitalista que permeia nosso modo de ver a vida. Por exemplo, vendo os relacionamentos como quem faz bons negócios quando só se leva vantagem ou barganhando atenção porque já investiu mais do que o outro na relação.

Negociar a vida nos faz mais pobres, emocional e espiritualmente. Pois no mundo dos negócios a competição não inclui acordos de bem comum, e muito menos reconhece o poder da equanimidade. No entanto, aqueles que desenvolveram esta sabedoria sabem que estamos todos no mesmo barco e, portanto, enriquecer os outros é garantia de sua própria riqueza.

Aquele que leva a vida como um negócio só pensa em levar vantagens, por isso vive se perguntando: E o que eu ganho com isso? Para ele, a troca deve ser imediata.

Se quisermos superar a influência capitalista em nosso modo de levar a vida, teremos que abandonar o fluxo de caixa momentâneo baseado no ter para olhar mais de modo mais amplo. Enquanto estivermos condicionados à idéia de que precisamos ter algo para poder consumir a vida - bens materiais, amigos e até uma boa imagem - deixaremos de ser. Nada nos adianta ter e não conseguirmos ser! Só quando deixamos de barganhar com vida e relaxamos no bem-estar de sermos quem somos é que passamos a ter o prazer de co-criar.

Para concluir, segue um bom conselho recebido outro dia de Lama Michel: O melhor é ter objetivos altos e expectativas baixas!

Bel Cesar é terapeuta e dedica-se ao atendimento de pacientes que enfrentam o processo da morte.
Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
Visite o Site
Email: belcesar@ajato.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os Temperamentos segundo Hipócrates


Os Temperamentos segundo Hipócrates

:: Ana Cecília Amado Sette ::


Os temperamentos foram formulados por Hipócrates (o pai da medicina) seis séculos AC.
O sábio médico grego classificava os doentes em quatro tipos, cada um dos quais apresentava uma hipertrofia ou o desenvolvimento excessivo de um sistema ou função. Nossos estados fisiológicos estão estreitamente ligados ao nosso comportamento.
No ser humano existem quatro aparelhos anatômicos fundamentais, que são a base para determinar os temperamentos:



O estudo dos Temperamentos torna-se indispensável para a Grafologia, pois corresponde a um estado particular que tem muitas repercussões no caráter e permite um conhecimento mais profundo do ser humano. O termo Temperamento vem do latim "temperamentum" de "tempere", combinar em justas proporções.
O temperamento é inato, é o modo de ser que temos constitucionalmente, produzidos pela herança. O indivíduo nasce com um temperamento determinado que está também ligado à sua fisiologia.

TODOS NÓS TEMOS OS QUATRO TEMPERAMENTOS,
COM GRADUAÇÕES E PREDOMINÂNCIAS DE ALGUNS.

Todos nós temos qualidades e defeitos, portanto não podemos analisar uma pessoa na sua totalidade sem conhecer profundamente a teoria dos Temperamentos, a Grafologia, as características da grafia que determinam o Temperamento Dominante e a proporção de cada um deles. É necessário especificar que não existe nenhum temperamento em estado puro, sempre há um que domina, sendo muito difícil apresentarmos dois deles numa mesma equivalência. Cada um de nós possui a sua própria dosagem.
Vamos descrever cada um dos Temperamentos, iniciando pelo Nervoso.

NERVOSO OU MELANCÓLICO

Existem dois tipos de pessoas com este Temperamento: o Sensitivo e o Intelectual.
O Nervoso Sensitivo é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Por outro lado o Nervoso Intelectual tem a força de vontade dominada pelo intelecto; sendo assim, tem maior equilíbrio e autocontrole.

Tipo físico do nervoso
O rosto do Nervoso revela certa finura de traços e um perfil com sinuosidades abundante. O nariz, na parte superior aparenta uma convexidade acentuada.
Seu perfil denota rapidez em seus movimentos, agudeza de espírito, sensibilidade alerta, inquietação e uma curiosidade ativa, um modo de realizar com tendência a improvisação.
O abdômen é sem resistência, dando a impressão de debilidade. Calvo da fronte para a nuca
Orelhas grandes e descoladas. Pescoço comprido e fino, possui um crânio bulboso e um queixo pontiagudo. Quase sempre seu rosto é pequeno, nariz estreito, lábios bem finos e voltados para dentro. São propensos a tiques e possuem o tórax estreito.

Características da personalidade
O indivíduo de Temperamento Nervoso caracteriza-se pelo comportamento irritável, impressionável, receptivo e subjetivo, além de versátil. É curioso e indagador, mas inconstante em suas ações. Como é muito susceptível, se ofende com facilidade, pois se acha muito importante. Vive reprimindo seus sentimentos.Tranca-se em si por medo, e normalmente prefere receber a doar. Podem ser propensos à inveja e ao ciúme.Sua manifestação da sensualidade pode ser reprimida ou recalcada. Possui uma inteligência viva, tem imaginação criativa, espírito complicado, é confuso no plano emocional e sujeito a excessos. É bravo, emotivo, inconstante, caprichoso, desconfiado e tímido.
Exagera nas manifestações afetivas, e sua força e vontade oscila entre altos e baixos, muitas vezes começa e não termina as tarefas. É inquieto, irritável, crítico. Tem dificuldade para perdoar as ofensas, podendo ser vingativo e rancoroso. Não tolera críticas e tem freqüente sentimento de inferioridade. Procura impressionar com notícias inesperadas, para chamar a atenção. Rebela-se contra o ambiente e sente-se inadaptado ao mundo. O Nervoso tem tendência à úlcera, pois é pessoa que geralmente guarda ressentimentos e mágoas.
São ótimos jogadores de xadrez.

Características profissionais
Tem aptidão para tarefas detalhistas, minuciosas ou de improvisação rápida, tem bastante intuição. Gosta de surpreender os que o rodeiam. Maneja com habilidade objetos finos e delicados. Não se adapta a tarefas que exijam automatismo, seja motriz ou mental. Se a tarefa exigir continuidade fazem-na, mas caso venha a se cansar - pois a monotonia o aborrece - necessita movimentar-se constantemente. Tem necessidade da presença dos outros para atuar. Tem o espírito complicado, vai por atalhos e não pelo caminho reto. Trabalha em ritmo desigual, é mais mental do que afetivo, tem reações vivas e rápidas. O tônus vital é fraco, pois descarrega a emotividade sob seus próprios nervos.

O Nervoso sensitivo, como chefe é muito impaciente, muitas vezes instável e se descontrola com facilidade. Quando ele fica com raiva de uma pessoa, perde a perspectiva com relação às qualidades desta pessoa.
Se for Nervoso intelectual a força de vontade é dominada pelo intelecto; sendo assim tem maior equilíbrio e autocontrole. Sua escrita é mais firme, com semi-ângulos e não tão desigual quanto a do sensitivo, pois são mais reflexivos e sabem se concentrar.
Sua função psíquica principal é sentir e intuir, raramente perceber. O Nervoso é emotivo de pensamento intuitivo, secundário e introvertido.
Apto para a área financeira, computação, enfermeiro, dentista, advogado, copeiro, historiador, escritor, pintor.

Para motivar o nervoso:
Devemos utilizar argumentos que mostrem novidades.
Dar-lhe dados que podem constituir uma surpresa.
O nervoso gosta de escolher o insólito, o novo, o inesperado, aquilo que ninguém tem.
Deve-se satisfazer seu afã pela curiosidade.

A grafia do Nervoso é muito desigual, inconstante, desordenada, estreita, às vezes confusa, ascendente, maiúsculas muito altas ou muito pequenas. Deixa uma impressão de agitação.
Quase sempre a grafia é rápida, com os pingos em forma de acentos agudos. As barras dos “t”, são colocadas mais para o alto, compridas, finas e pontudinhas; voltadas para direita, o que corresponde a um revide agressivo perante uma suposta ofensa. Tem um orgulho mais sutil, percebido através das maiúsculas altas.
A grafia freqüentemente é pontuda, pequena, desigual na altura, largura, inclinação, alinhamento e pressão. Os espaços entre as letras são desiguais assim como a velocidade e a ligação entre as letras.
Nota-se o orgulho em certas maiúsculas levantadas. A inclinação das letras é desigual, hesitante ou à esquerda.
Sua força de vontade é irregular e manifesta-se através de uma escrita movimentada, agitada, sem ordem de direção, se ele for sensitivo.

A grafia do Nervoso intelectual: é mais firme, com semi-ângulos e não tão desigual quanto a do sensitivo, pois são mais reflexivos, sua força de vontade é dominada pelo intelecto; sendo assim tem maior equilíbrio e autocontrole.

A criança de Temperamento Nervoso: é instável, muda continuamente de humor e conseqüentemente tem dificuldade para concentrar-se. Tem necessidade de afeto, e é necessário dar-lhe muito carinho para que a sua insegurança seja amenizada e não se torne constante. A criança nervosa que enfrente a uma angústia não come, perde o apetite.
Vive um pouco fora da realidade, imersa nos seus sonhos e fantasias. É ciumenta e inclinada a rivalidades com os irmãos. Como conseqüência de sua timidez costuma mentir um pouco. Sofre por não poder se destacar como gostaria. Como é muito impressionável fica mais segura e feliz em ambientes que lhe proporcionem essa segurança.
Como é contraditória, às vezes sente-se desconsertada e quando menos se espera começa a chorar. Em geral é boa aluna, principalmente quando os educadores sabem compreender sua sensibilidade. Faltam vontade e constância. É muito curiosa o que a estimula ao conhecimento e descobrimento das coisas.
Na sua expressão gráfica: os movimentos são arrítmicos e a pressão fraca. Letras desiguais no tamanho e inclinação, linhas ascendentes, barras do “t” muito finas e largas. Pela sua falta de concentração esquece constantemente de cortar os “t”, pingar os "i".

Não se precipite para tentar se “achar” ! Aguarde o próximo Temperamento: falaremos do Sanguíneo que possui características bem diferentes do Nervoso.


Os Temperamentos segundo Hipócrates
Ana Cecília Amado Sette é especialista em Grafologia, com mais de trinta anos de experiência em aplicação da Análise Grafológica, com ênfase em Seleção de Pessoal.
Atende pessoas e empresas em São Paulo.
Conheça os auto-testes de Grafologia
Email: amado7@terra.com.br

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Incenso


Incenso



O incenso é tão antigo quanto o homem que, desde as épocas mais remotas sentiu atração pelos aromas das plantas, da madeira, das flores, da resina, incluindo-os nos cultos, rituais ou como oferenda em altares.

É uma fusão de componentes alquímicos com a finalidade de limpar ambientes e promover elevação espiritual

Nos templos do antigo Egito era usado em rituais sagrados de iniciação. Os sacerdotes costumavam queimar incenso para reverenciar seus Deuses e entoar cânticos ao misturarem os óleos de cedro, mirra, olibano e outras preciosidades. Acreditavam no poder mágico das plantas para elevar o estado de consciência. Nas religiões budistas, cristã, judaica e islâmica, seu uso era habitual em cerimônias, mantendo-se até os dias de hoje.

Mas a Índia é sem dúvida alguma a pátria do incenso, largamente usado para meditações.

Ao acender um incenso, deveremos ter sempre uma intenção específica, prece, agradecimento, benção, consagração, limpeza e purificação do ambiente etc., pois ao queimá-lo estaremos modificando intensamente as vibrações do ambiente.

Haverá também uma alteração no estado emocional com o despertar de sentimentos espirituais, como amor, fé, força interior, calma, tolerância, compreensão, tranqüilidade, compaixão, alegria etc.

Alguns aromas poderão nos tirar de sentimentos de desânimo, angustia, depressão, outros facilitam o estudo, a inspiração e a paz.

Se você colocar perto do incenso um copo com água a vibração ficará mais acentuada.

Alguns tipos:

ABSINTO: estimulante, cansaço físico e mental
ALECRIM: saúde, sucesso, libera magoas, purifica
ALFAZEMA: acalma, limpa ambiente, estudos
ALMISCAR: energizante, afrodisíaco, atrai amor
AMBAR: antidepressivo, purifica, meditação
AMOR-PERFEITO: benção, consagração, purifica ambiente
ANGELICA: libera angustias, tranqüiliza
ANIS: auto-estima
ARRUDA: proteção, limpeza de ambiente
BALSAMO ROSA: acalma, meditação
BENJOIN: limpeza de ambiente, energizador,
CAMOMILA: acalma, ajuda nos estudos
CÂNFORA: limpeza de ambiente
CANELA: justiça, prosperidade, atrai bens materiais
CEDRO: stress e ansiedade
CIPRESTE: consagração, bênçãos
CRAVO : afrodisíaco, despertar forças interiores
DAMA-DA-NOITE: desperta o amor
EGIPCIO: purifica ambientes, atrai o amor
ERVA-DOCE: calmante
ESPIRITUAL GUIDE: Purifica e traz bênçãos para o ambiente
EUCALIPTO: purificador de ambientes, revigorante
FLOR DO CAMPO: equilibra o emocional
JASMIM: melhora humor, afrodisíaco, atrai amor
LAVANDA: harmoniza e traz paz ao ambiente
LÓTUS: elevação de vibrações espirituais, estudos
LOURO: prosperidade, atrai dinheiro
MAÇA: atrair amor, magnetismo
MIRRA: sorte, saúde, sucesso em negócios
NÓZ MOSCADA: atenua ansiedade
OLÍBANO: criatividade, alegria, paz conjugal
ORQUIDEA: serenidade, estudos,
PITANGA: Prosperidade e criatividade
PATCHULI: clarividência
ROSA BRANCA: serena purificando, estudos, meditação
ROSA RUBRA: limpa ambientes, atrai paixões
SÂNDALO: purificador, energizante
VERBENA: purificador, afrodisíaco
VETIVER: autoridade
VIOLETA: equilíbrio emocional, estudos, meditação

ZODIACAIS

ARIES: cedro, pinho, cipreste, manjericão, canela, cardamomo

TOURO: almíscar, rosa, cravo, violeta, jasmim, patchuli, gerânio

GEMEOS: sândalo, lavanda, anis, manjericão, louro

CANCER: cedro, canela, sândalo, jasmim, lírio, lavanda

LEÃO: canela, mirra, noz moscada, âmbar, olíbano, cravo

VIRGEM: lavanda, hortelã, bergamota

LIBRA: jasmim, almíscar, rosa, violeta, sândalo, cedro, cipreste

ESCORPIÃO: pinho alecrim, cipreste, violeta, almíscar

SAGITÁRIO: noz moscada, cravo, canela, cedro, pinho

CAPRICÓRNIO: olíbano, cedro, vetiver, absinto, mirra, louro, cipreste

AQUARIO: mirra, hortelã, pinho, bergamota, eucalipto, cipreste

PEIXES: patchuli, anis, noz moscada, violeta, cedro, pinho

sábado, 25 de abril de 2009

O que é Psicoterapia Reencarnacionista?


por Mauro Kwitko - maurokwitko@yahoo.com.br

É uma nova Escola de Psicologia baseada na Reencarnação, iniciada em Porto Alegre com o Dr. Mauro Kwitko recebendo-a de um Grupo de Seres do Plano Astral, dirigidos pelo Samuel. Atualmente é uma Associação, a Associação Brasileira de Psicoterapia reencarnacionista (www.abpr.org) e está com Cursos de Formação em vários estados do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe e Ceará. No site do Dr. Mauro encontram-se os caminhos para informações e inscrições nos Cursos: www.maurokwitko.com.br

O psicoterapeuta reencarnacionista não se atém apenas a essa encarnação e trabalha com o paciente a sua busca da evolução espiritual, mostrando desde a 1ª consulta que nossas inferioridades e negatividades constituem a finalidade das encarnações.
O foco das consultas é sempre o real aproveitamento de uma encarnação. A grande diferença entre a Psicoterapia Reencarnacionista e a Psicologia tradicional, que se limita apenas a essa vida, está em como ouvimos a história do paciente, em como interpretamos o que ele nos diz e como vamos trabalhar o material analisado. Ao invés de procurarmos na infância o que gerou essas características inferiores, quem foram os “vilões” ou as “situações-vilãs” que aparentemente criaram no paciente a mágoa, a raiva, a sensação de inferioridade, os medos, etc., raciocinamos em termos de uma personalidade congênita, pois sabemos que nossas características, pensamentos e sentimentos são anteriores à essa atual encarnação. Os “vilões” e as “situações-vilãs” são elementos do Karma, os gatilhos necessários para o afloramento do que veio para ser melhorado ou eliminado.

O psicoterapeuta reencarnacionista deve manter-se atento à pergunta “Por quê?” e a infância do paciente deve ser analisada como a continuação da encarnação passada, e todos os seus elementos de análise devem levar em consideração o merecimento e a necessidade. O pilar básico é a Personalidade Congênita, ou seja, nós somos um Espírito que volta à Terra com uma personalidade, tendências, hábitos, e aí está embutido o que viemos melhorar ou curar em nós. Aí está a nossa proposta de Reforma Íntima.

O merecimento não deve ser confundido com culpa e castigo, pois esses conceitos “religiosos” foram criados pelos homens e não existem na Justiça Divina. E a Justiça Divina não deve ser confundida com a justiça de um homem barbudo sentado lá em cima, nos condenando, nos premiando, pois isso também foi criado pelos homens e não existe. O merecimento é baseado na Lei do Retorno (Karma) em que simplesmente nós recebemos de volta da Harmonia Universal (que aqui na Terra chamam de Deus) o que fizemos, de negativo ou positivo.
A necessidade é o que precisamos encontrar (pessoas e situações) para que aflorem as nossas imperfeições, para que saibamos o que temos de melhorar, ou curar, em nós.

O psicoterapeuta reencarnacionista deve escutar a história do seu paciente perguntando-se internamente “Por quê?”. Por que veio filho daquela mãe? Por que veio filho daquele pai? Por que reencarnou em uma família pobre? Por que reencarnou em uma família rica? Por que veio numa “casca” bonita? Por que veio numa “casca” feia? Por que um defeito congênito? Por que sua mãe ou seu pai gostam mais de um irmão ou irmã do que dele(a)? Por que gostam mais dele(a) do que de outro filho(a)? Por que veio para passar por tal situação?

Desde a 1ª consulta em Psicoterapia Reencarnacionista começamos a buscar entender a finalidade da encarnação do paciente, um trabalho que prossegue nas demais consultas. Mas é preciso que o psicoterapeuta reencarnacionista conheça e transmita aos seus pacientes a noção de que, se estamos inseridos dentro de uma estrutura perfeita, de uma Harmonia Universal, e estamos recebendo, na nossa infância ou no decorrer da vida, situações que não nos parecem boas, que nos fazem mal, que afloram em nós como sentimentos de raiva, de mágoa, etc., devemos nos questionar porque a Perfeição, Deus, está nos oferecendo isso. E ao invés de nos vitimizarmos e cairmos na tristeza ou no ódio, devemos entender que tudo segue a Lei do Retorno; ou seja, a Perfeição nos devolve o que fizemos, numa retribuição inevitável e natural. Isso não quer dizer que somos julgados e “Alguém” lá em cima diz: “Mande aquele para uma mãe ruim!”, “Mande aquele para uma família pobre!”, “Aquele deve morrer bem jovem!”, “Aquele vai nascer defeituoso!”, etc.
Não é isso, não é para castigar e, sim, para aprendermos, é um benefício, embora raramente percebamos isso. É uma questão de estarmos inseridos dentro de uma Estrutura Energética Perfeita, que nos devolve o que fazemos, que nos faz retornar, automaticamente, o semelhante aos nossos atos, pensamentos e sentimentos. E isso se aplica ao que fizemos de negativo e de positivo, de ruim e de bom. Também vamos encontrando os seres aos quais estamos ligados energeticamente, por cordões positivos ou negativos. Tudo isso faz com que se estruture uma infância para nós, os pais, os irmãos e outras pessoas e a nossa vida terrena vá transcorrendo com fatos e situações atreladas a essas questões de Karma, de reencontros, de necessidade, de merecimento.

Não existe castigo e sim oportunidades de aprendizado, de crescimento, de purificação, durante milhares e milhares de anos, neste planeta. Tenho escutado centenas de relatos de regressões de pessoas que sofrem bastante nessa vida e encontram a origem do seu sofrimento lá atrás, muitas vezes há séculos, e entendem então realmente essa lei universal, a Lei da Ação e Reação. Quando fazemos alguém sofrer, quem sente é quem sofre, pois o agente do sofrimento sempre acredita que tem razão para seu ato, e a Perfeição, então, automaticamente, lhe devolve esse ato para que, em passando por ele, perceba que não deve causar mal a ninguém. O sofrimento ensina o que é errado para quem sofre, quem é espancado aprende que espancar dói, quem é abandonado, aprende que abandono dói... Tudo o que fazemos, retorna para nós na mesma proporção, tanto as coisas erradas como as certas, isso é o Karma, é a verdadeira Justiça Divina.

Nas 2ªs feiras à noite, às 21h, o Dr. Mauro tem um Programa na Internet, o “Como Aproveitar a Sua Encarnação”, através do site: www.redevisao.net Nele, clicar em TV Rede Visão. Ali podem ser entendidos melhor os princípios dessa nova Escola de Psicologia.

Texto revisado por: Cris

por Mauro Kwitko - maurokwitko@yahoo.com.br


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Aprenda a se amar!


Aprenda a se amar!

:: Rosemeire Zago ::


Você já reparou que por vezes queremos abraçar o mundo, quando na verdade não conseguimos abraçar a nós mesmos? Qual foi a última vez que você se abraçou?... Queremos cuidar de todos, enquanto não conseguimos, ou não sabemos, cuidar de nós e nem daqueles que amamos.
Quando não recebemos amor e atenção de nossos genitores da forma que desejávamos na infância, passamos a vida em busca deste amor em forma de reconhecimento e aprovação. Esperamos sempre, consciente ou inconscientemente, que alguém reconheça nosso valor e, quando não acontece, perdemos nosso referencial interno e também nossa auto-estima. Esperamos aprovação pelo que fazemos e, acima de tudo, pelo que somos e realizamos. E por não sermos reconhecidos, principalmente por pessoas significativas, deixamos de acreditar em nossa capacidade. Assim, passamos a buscar amor sempre no outro, e nunca dentro de nós. Esquecemos o quanto é essencial aprendermos a nos amar. Em alguns momentos, perdemos nosso amor-próprio e com ele nossa confiança, por isso a opinião dos outros se torna tão importante. Quantas vezes você disse a si mesmo do seu próprio amor? Quantas vezes você disse que se ama? Nunca? Pode ser! Mas sempre é tempo para começar.

Do mesmo modo que nosso físico precisa de água e comida, nossas emoções também precisam ser alimentadas. Mas estamos sempre esperando que o outro nos ame, nos abrace, que reconheça nosso valor, demonstre o quanto somos importantes, pois não nos sentimos capazes. Por que não nos amamos? Não nos aprovamos? Não nos sentimos importantes? Já pensou que se não nutrirmos estes sentimentos por nós mesmos, como podemos esperar que alguém o faça, e ainda mais, que faça melhor que nós? Por que desprezamos tanto nossa capacidade? Já pensou sobre isso?

É preciso aprender a identificar cada sentimento, sabendo o que sente e depois respeitar estes mesmos sentimentos e não desprezá-los. Não nos respeitamos e depois reclamamos que os outros não nos respeitam. Quantas vezes você sentiu algo e ignorou este sentimento para você mesmo? Geralmente isto acontece porque durante a vida, as pessoas tidas como significativas, ignoraram suas reais necessidades emocionais e com o tempo você aprendeu a fazer o mesmo. Por que desprezaram sua dor, você vai fazer igual? Pare com esse círculo vicioso. Olhe para dentro de você. Não como quem olha no espelho, superficialmente e tentando encontrar algum defeito, e porque até neste momento a imagem refletida é invertida. Olhe de verdade para dentro de seu ser, de sua alma. Deixe o medo de lado, pois ele não permite que você cresça. Enfrente-o e acredite que irá descobrir muitas qualidades que talvez ninguém reconheça, mas que há dentro de você. E se encontrar defeitos, quem não os têm? Olhe para eles com carinho, para mudar cada um, se quiser.

Transforme este momento no que podemos chamar verdadeiramente de crescimento, evolução. Liberte-se das necessidades não supridas de amor, aprovação, reconhecimento e saiba que só você pode se aprovar. Aprenda a se abraçar, se respeitar, se aceitar, se amar. Dê a si mesmo todo o amor que espera receber de alguém, pois só assim você poderá realmente ser amado e amar. Liberte-se das culpas, perdoe e perdoe-se! Liberte-se também das mágoas e dos ressentimentos do passado que só aprisionam e machucam tanto.

Agora, com as mãos livres, faça o seguinte exercício: coloque sua mão direita sobre seu braço esquerdo e sua mão esquerda sobre seu braço direito. Pronto! Você está aprendendo a se abraçar. Abrace-se com carinho, fale do quanto você é capaz, do quanto você pode conquistar com seus próprios méritos. Fale do quanto acredita em você e, principalmente, do quanto você se ama. Fale que a partir de agora, só você mesmo pode aprovar ou não o que faz. Se ninguém o ama, você se ama. Se ninguém vibra com suas conquistas, você mais do que ninguém passará a valorizar e a celebrar cada uma delas.

Não espere mais que o outro venha salvá-lo, venha aprová-lo e reconhecer tudo de bom que você faz. Pare de colocar sua vida e seus sentimentos, que é tudo que você tem de mais valioso, nas mãos de alguém. É claro que você pode dividir tudo isso com alguém que seja muito especial e que o ame muito, do contrário, guarde tudo só para você.

Agora olhe para dentro de você, sem medo, para que possa se descobrir. Perceba sua essência, deixe brilhar sua luz, pois só assim encontrará paz e poderá valorizar sua maior dádiva: sua vida neste momento presente! Afinal, o passado já se foi... e o amanhã, ah, o amanhã! Quem saberá? Por isso, a hora de começar é agora, faça seu melhor já! Comece irradiando amor... primeiro por você, depois poderá contagiar aqueles que ama.




Rosemeire Zago é psicóloga clínica, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. Desenvolve o autoconhecimento através de técnicas de relaxamento, interpretação de sonhos, importância das coincidências significativas, mensagens e sinais na vida de cada um, promovendo também o reencontro com a criança interior.
Conheça meu eBook sobre interpretação de sonhos: Os Sonhos e Seus Significados.
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Email: r.zago@uol.com.br


terça-feira, 21 de abril de 2009



Salvando o amor

por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

Estamos sempre tão desejosos de receber amor, de dar certo em nossos relacionamentos que quase sempre deixamos de observar nossa conduta. Parece que quanto mais focamos nossa atenção num ponto importante em nossas vidas, perdemos a faculdade de abstrair, de ver outros lados da questão. Olhamos tanto para uma questão que não relaxamos, não deixamos as coisas fluírem, temos pressa...
Mas pressa de quê? De resolver? De termos certeza que seremos felizes para sempre? De que nada há de interferir no caminho?

Amigo leitor, isso não existe. Essa ansiedade por respostas, por segurança absoluta não faz parte da vida humana. Neste mundo dual em que vivemos a noite sucede o dia, o claro dá lugar ao escuro, a juventude corre ao encontro da velhice e é assim que tem que ser. Então, por que buscar de forma tão descontrolada a felicidade nas relações como se a convivência com um ser amado fosse o fim e não um caminho a ser percorrido a dois?
Recebo muita gente procurando entendimento e ajuda na terapia, mas percebo que grande parte dessas pessoas quer o resultado final e não a oportunidade de ir aprofundando-se a cada dia em si mesmo de forma mais feliz. Querem o amor que o mundo pode conferir através do parceiro escolhido, no entanto, esquecem de dar a si mesmos amor, paciência, compreensão.

Danielle, uma moça inteligente e bem-humorada, fez algumas sessões comigo, trabalhou seus problemas com a mãe, entendeu melhor o porquê de sua separação depois de dois anos tumultuados de casamento e 5 anos de namoro. Enfim, ela já estava mais amorosa consigo mesma e entendendo que o importante da vida é viver o que se mostra à frente e não ficar imaginando como seria. É claro, que depois do fim do casamento ela amadureceu muito, mas ainda se culpava por não ter visto quem era o marido antes de se casar.
Quando fizemos a Sessão de Vidas Passadas, ela compreendeu que havia da parte dela uma grande ilusão em se afirmar nesta relação, pois em Vidas Passadas eles tinham quase se casado e, quem sabe, sido felizes. Ela ficara imaginando que seria ele o grande amor e, por isso, quando se reencontraram nesta vida, ela fizera de tudo para ficarem juntos. Relevou as fugas do namorado, relevou o fato dele não se firmar profissionalmente, relevou também as agressões infantis do companheiro quando ela discordava de suas atitudes, porém, no casamento, a convivência ficou insuportável, não deu mais para ela entender as necessidades do marido imaturo que só queria aproveitar a vida sem assumir os compromissos de uma pessoa casada.
Em nosso primeiro encontro, ela ainda chorava como uma donzela abandonada, buscando em si mesma os motivos do fim de seu casamento. Ela havia tomado uma atitude no mundo objetivo se separando, mas ainda se sentia culpada por não estar feliz.

Amigo leitor, aceitar a derrota em algumas situações é fundamental para encontrar a paz de espírito e o amor pessoal. Nem tudo depende de nós. Numa relação a dois a felicidade depende dos dois, da boa vontade do casal. Uma pessoa só não faz a relação dar certo.
Claro que precisamos entender o outro, respeitar o momento do outro, dar apoio quando necessário, no entanto, não podemos o tempo todo passar por cima daquilo que acreditamos. Nossa personalidade deve se moldar ao encontro amoroso, mas não deve desaparecer.

Você deve se lembrar que sem nos amar profundamente, sem nos respeitar, nunca seremos respeitados e amados por aqueles que estão no nosso caminho.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu
Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.

Texto revisado por: Cris



por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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E-mail:morlovas@terra.com.br
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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quando a dor faz encontrar o amor e a luz


Quando a dor faz encontrar o amor e a luz

:: Wagner Borges ::

(Um Depoimento Extrafísico de Médicos que Enriqueceram Praticando Abortos)

Nós fomos longe demais!
Por arrogância, semeamos violência.
Nuvens vermelhas toldaram nossa visão.
Disparamos nosso materialismo contra a própria vida.
Ficamos tingidos de sangue e de trevas.
E não notamos o quanto aquilo nos envergonhava.
Não vimos as valas escuras que se abriam em nossos corações.
Nossas roupas eram brancas, mas nos enchemos de escuridão.
Liquidávamos os fetos, sem perceber que havia espíritos ligados a eles.
Muitos deles choravam, chocados com a rejeição e o desprezo.
Mas nós não ouvíamos! Éramos surdos ao coração e cegos para a verdade.
Nós estávamos no controle e podíamos fazer de tudo, e ganhávamos muito dinheiro.
Viajamos por muitos lugares, e comemos do bom e do melhor.
Nossas roupas eram caras e nossos carros eram de luxo.
Contudo, comíamos e deitávamos com as trevas, pois o nosso dinheiro estava manchado de indignidade.
Juramos defender a vida, mas nem mesmo a víamos.
E fomos levando, sem pensar nas conseqüências disso...
Até que fomos engolfados pela morte, e nos vimos atolados em trevas e rodeados por vozes tenebrosas, acusando-nos de termos manchado a vida de sangue.
Tomamos ciência do mundo espiritual, e demos de frente com nossa ignorância e orgulho. Nós não éramos médicos, nós éramos mercadores de indignidades.
E pagamos um alto preço por isso!
Choramos muito, e vimos os efeitos de tudo de mal em nós mesmos.
Escutamos o choro de muitos, dentro de nossos corações. E fomos chamados de carniceiros e covardes.
Hoje, estamos purgando as trevas de nossos corpos espirituais.
Estamos padecendo e pedindo perdão a todos.
E, quem nos trata aqui, no mundo espiritual, são aqueles Médicos do Espaço, que já eram médicos amorosos na Terra. Os médicos de verdade!
Médicos que não venderam a alma nem beijaram as trevas.
E são eles que pediram para nós darmos esse depoimento.
Somos médicos caídos, tentando melhorar.
E, ao contarmos nossa história, melhoramos, pois aliviamos a pressão interior.
Estamos arrependidos, sim! E pedimos perdão novamente.
Só queremos melhorar, para, quem sabe, nos tornarmos médicos de verdade, com valor e honra.
E agradecemos todo apoio e compreensão, pois estamos precisando, muito.
Nossa cura vem, com certeza. Reconhecemo-nos como deficientes espirituais, e queremos a recuperação.
Merecemos a reprovação de todos, mas, pedimos misericórdia.
Que Deus nos perdoe! Que as crianças nos perdoem!
Éramos doentes de arrogância. Éramos miseráveis cortando crianças!
Mas, se há amor em vocês, por favor, nos ajudem. Orem por nós!
Aceitamos a reprovação, mas também aceitamos compreensão e perdão.
Para que nós possamos recuperar o tempo perdido.
Para sermos médicos de verdade. Para caminharmos com dignidade!
Só Deus é quem sabe o quanto estamos sofrendo.
Pela dor, encontramos o Amor. E a Luz nos curará!
Os Médicos do Espaço estão nos curando. E é por eles que estamos nos expondo assim, pois é doloroso dizer ao mundo que nós espalhamos sangue e trevas.
E, ao mesmo tempo, é curativo pôr para fora os nossos atos podres.
Mais uma vez, obrigado.
Que Deus nos perdoe e nos dê uma nova chance.
Vamos ficar bem, se Deus quiser!

(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - São Paulo, 19 de março de 2009.)

- Nota de Wagner Borges: Esses escritos foram feitos dentro dos estúdios da Rádio Mundial, durante a apresentação do programa Viagem Espiritual. Trata-se do depoimento de um grupo de médicos extrafísicos que está em tratamento do "lado de lá". São caras que praticavam abortos em clínicas clandestinas e enriqueceram com essa atividade nefanda. Que fique bem claro isso! Não está em questão outros casos de aborto, principalmente aqueles em que a vida da mãe corre riscos e precisa ser preservada em primeiro lugar. Nem está se falando aqui dos médicos honrados, que tanto ralam nos plantões e que têm de decidir coisas urgentes em segundos e sob forte pressão.
Inclusive, esses escritos foram lidos no ar para os ouvintes, junto com as explicações pertinentes. E, ali, deixei bem claro que os escritos se referem ao caso específico desses médicos que distorceram a arte da cura e bandearam-se para o lado trevoso. E esclareço que apenas peguei mediunicamente esse depoimento. Ou seja, não tenho nada a ver com isso e só repassei o mesmo no ar; e, agora, repasso-o aqui, transcrito.
E admiro de monte os médicos responsáveis e dedicados, que são verdadeiros amparadores encarnados e merecem todo nosso respeito.
O objetivo de um texto desses não é por autoculpa em ninguém, muito pelo contrário. Relatar algo assim faz parte do esclarecimento espiritual, e visa alertar a todos sobre as consequências extrafísicas dos atos de cada um durante a vida terrena.
Sei que me exponho ao repassar um texto desses, sobre uma situação dolorosa, mas, como espiritualista consciente e responsável, cumpro a minha parte, que é a de esclarecer e repassar aquilo que o plano espiritual me pede para veicular.
Durante todo tempo, essa conexão espiritual com os médicos em tratamento era supervisionada por dois amparadores extrafísicos, que patrocinaram o lance e seguraram um campo energético em torno de mim, para proteção e consecução da tarefa interplanos.
Só posso dizer que sinto-me muito honrado pelo plano espiritual me permitir ver coisas além do corpo e repassá-las entre os homens da Terra.
Oxalá, que, mesmo com meus defeitos, eu continue a ser merecedor de tal honra.

Paz e Luz.

Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Visite seu Site e conheça a área de áudio e vídeo.

sábado, 18 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Como os animais ensinam a curar!

Como os animais ensinam a curar!


por Ramy Shanaytá - ramyshanayta@kvt.org.br

A maior Mestra de todos os tempos é feminina, é Mãe, e se chama Natureza.

Existe uma inter-relação entre os animais e os vegetais.
Vejamos alguns exemplos: a onça procura e masca o cipó para atingir níveis de relaxamento profundo; a arara, entre outros pássaros e animais, após ingerir frutos salgada e tóxica que trazem energia, buscam um barranco e nele encontram -e sabem exatamente em qual camada encontrar-a argila, alimentando-se dela para desintoxicar seu organismo. O teiú, uma espécie de lagarto, quando é picado por cobras, busca certas raízes que são tuberosas, como uma batata-, e as mascam, aplicando-as, em seguida, na região do seu ferimento.

A observação dos hábitos alimentares dos animais e dos insetos fornece ensinamentos sobre a utilização do potencial de cura de sementes, raízes, cascas, folhas, frutos e flores; os animais nos ensinam, por exemplo, sobre sua toxicidade, a quantidade a ser ingerida, se devemos utilizar determinada erva por via externa ou interna, mostrando até mesmo os elementos que equilibram ou neutralizam os seus efeitos. Ainda assim, não basta apenas vermos um animal se alimentando e achar que podemos reunir aqueles mesmos elementos e ingerir, pois se assim fosse, estaríamos comendo rato, como os gatos o fazem.
É necessário um real estudo, bom senso e amadurecimento acerca destes elementos para realmente sabermos se um vegetal pode ser ingerido ou não, em qual quantidade e de que forma.

Uma frutinha de erva-moura, espécie de vegetal que aparece espontaneamente na capoeira, pode ser ingerida só quando madura, pois do contrário, seu alto teor de toxicidade poderá levar uma pessoa a óbito. Este e milhares de outros casos levam uma pessoa sem o amadurecimento devido e a compreensão do que é a natureza, a considerá-la como perigosa e selvagem.

É a falta de clareza e de observação que leva uma pessoa a intoxicar-se com um vegetal, pois não existem plantas perigosas que, como monstros, têm como principal objetivo matarem o ser humano; o que existe, de fato, é a ignorância da pessoa em relação ao reconhecimento de uma planta.

Cada elemento, cada pedra, cada folha tem um porquê de existir, de ser assim como é, de trazer a potência mais doce ou mais salgada, mais amarga, picante, mentolada; ser mais fria ou quente, manifestar cheiro que preenche um ambiente ou apresentar apenas o seu odor quando devidamente macerada, manifestar látex ou resina, e cada um destes diferentes movimentos ensina sobre a sua potência e sobre o seu existir.

Observando os vegetais em uma floresta, em um parque ou em um jardim, qualquer pessoa que esteja um pouco mais atenta, rapidamente verificará qual delas a convida para ficar próxima, para tocar nela, e quais, através de suas formas, de seus espinhos e outras condições, dão sinais de que é preciso manter-se distante. E quanto mais o ser vai amadurecendo na observação, mais vai penetrando no segredo do vegetal.

Vejamos, então, a potência de alguns vegetais:

- batata-de-purga: seu pó é utilizado para auxiliar casos que popularmente são chamados de "intestino preso";
- açucena: esta flor produz efeitos positivos na desintoxicação através do vômito;
- castanheira: uma das mais altas árvores, sua castanha é fortificante, trata a anemia, e o seu óleo é anticancerígeno, além de tratar, através de seu "umbigo", doenças sexualmente transmissíveis e cuidar do útero e dos ovários das mulheres;
- o guaraná: desintoxica o sangue, é fortificante, fortalece o coração, além de tratar diarréia e asma;
- carapanaúba: trata desequilíbrios menstruais, febre e fígado;
- quina-quina: previne e trata a malária;
- copaíba e andiroba: seus óleos, reunidos, são repelentes naturais e bons cicatrizantes de feridas.

Imperdível: Curso de Fitoterapia e Etnobotânica à distância!

Texto revisado por: Cris



por Ramy Shanaytá - ramyshanayta@kvt.org.br
Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT (fundado em 1995) e da Instituição Filantrópica e Cultural Templo Ará Tembayê Tayê da tradição Tubakwaassu, Editora KVT e KVT - Desenvolvimento da consciência empresarial, Escritor, conferencista, professor e pesquisador de plantas medicinais. Outro site: http://www.kvt.org.br
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E-mail:ramyshanayta@kvt.org.br
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terça-feira, 14 de abril de 2009

A dor nos deixa mais alertas


A dor nos deixa mais alertas

:: Izabel Telles ::

Todas as manhãs ao acordar gosto muito de meditar. Mas medito de uma forma diferente. Pego o Tarô Zen do Mestre Osho, fecho meus olhos, embaralho vagarosamente mentalizando que lâmina vai sair para eu meditar o dia todo sobre seu conteúdo.
Hoje me saiu o Sofrimento. Olhando para a carta, ela revelava a figura de um monge contraído sobre si mesmo, olhar triste, sentado num canto de um local escuro.

Fui ler o que Mestre Osho diz desta imagem. E ele fala sobre a importância de tomarmos consciência da dor para podermos evoluir no caminho da nossa cura.
Reproduzo aqui um trecho do que está escrito no livro que orienta a interpretação das lâminas:
"A dor não existe para fazê-lo infeliz: ela está aí para torná-lo mais consciente! E quando você se torna consciente, a infelicidade desaparece".

Nos tempos em que vivemos não está difícil encontrar pessoas no estado de sofrimento: a traição da pessoa amada, a perda do emprego, a decepção, o distanciamento dos filhos, os males do corpo, as separações a que todos estamos expostos.

Tenho visto isso todos os dias na minha prática: imagens de seres contorcidos, isolados, presos em gaiolas estreitas; corações transpassados por espadas, flechas, amarrados com espinhos ou arames farpados.
Imagens que a mente humana reproduz dos ícones que sempre viu nas igrejas católicas, por exemplo, onde o sofrimento é revelado em cenas de homens e mulheres transpassados por espadas, como São Sebastião ou o próprio Jesus Cristo que leva na cabeça uma coroa de espinhos: imagens de dor e sofrimento-limites.

Como nossa mente gosta muito de copiar, ela entende que esta imagem do coletivo pode bem qualificar o seu sofrimento pessoal e usa-a como indicador de seu estado de espírito.
Mestre Osho nos ensina que não temos que negar estas imagens, nem desprezar seu significado. Devemos usá-las para meditar sobre o que nos levou a atrair aquele ou aqueles sofrimentos, uma vez que somos totalmente responsáveis por tudo que nos acontece.

E, para terminar, o Mestre nos envia este pensamento valioso: " Tempos de grande sofrimento trazem em si, potencialmente, tempos de grande transformação. Para que a transformação aconteça, porém, é preciso ir fundo às raízes da nossa dor, vivenciando-a exatamente como ela é, sem culpa e sem autopiedade.

Fique bem! E receba a luz da primavera que vibra em Portugal.

Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora. O que são as Imagens Mentais?
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Faça o Exercício da cura da alma

segunda-feira, 13 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009

A perda de um ente querido


A perda de um ente querido

:: Osvaldo Shimoda ::

O Dr. Morris Netherton, PHD em psicologia, criador da TVP (Terapia de Vida Passada), assim se referiu sobre a morte em seu livro Vida Passada - Uma abordagem psicoterápica: "A morte é o maior trauma sem solução. É a segunda maior experiência estressante em nossa vida, sendo o nascimento a primeira. A morte é o momento em que deixamos tudo por terminar. Se vem repentinamente, levamos a situação não resolvida para outra vida.

Inconscientemente, tentamos resolver o problema da vida passada na vida presente. Se morrermos numa longa, demorada agonia, levamos conosco os sentimentos de amargura e ressentimento que quase sempre acompanham tais situações. Mais cedo ou mais tarde, toda criança pergunta: por que tenho de morrer? Na maioria dos casos, continuamos fazendo a pergunta a vida inteira.
Quase todo filósofo lida com ela, e toda religião constrói boa parte de sua doutrina tentando respondê-la.

Em nossa época, a morte tornou-se um tipo de tabu, como o sexo para os vitorianos. Não sabemos o que dizer aos nossos moribundos, por isso lhes falamos como se tivessem no início da vida".

Concordo plenamente com o Dr. Netherton acerca da morte.
Apesar de tudo, o progresso e dos avanços tecnológicos, das mudanças sociais e da quebra dos costumes e de muitos tabus, não obstante, a morte ainda é vista como um tabu, principalmente, no mundo ocidental.

Sendo assim, ninguém gosta de pensar na morte. Acredito que as religiões ocidentais, em especial a católica, contribuíram bastante na mistificação, no temor à morte, no dia do juízo final, em ter que prestar contas a Deus após a nossa partida. Por outro lado, o materialismo defende a idéia de que "morreu, acabou tudo", e que "nunca mais" vamos ver os nossos entes queridos.
Mesmo para aqueles que acreditam na vida após a morte, na tese da reencarnação, as perguntas surgem de forma inevitável: para onde foi o meu ente querido? Como ele está? Quando eu morrer, será que vou me encontrar com ele? É possível me comunicar com ele?

Portanto, a morte de um ente querido gera sempre mudanças e reflexão.
Para os que sabem que a morte não é o fim, mas apenas uma separação temporária, fica mais fácil superar a dor da perda. Porém, para aqueles que não acreditam numa vida após a morte, a perda só faz aumentar a revolta, a angústia, o inconformismo.

Vale aqui citar um comentário de Dom Inácio de Loyola, jesuíta (da Companhia de Jesus), a respeito da fé: "Para quem acredita, nenhuma palavra é necessária; para quem não acredita, nenhuma palavra é possível".
Vale também dizer que nada é mais inútil do que a revolta. É preciso lembrar que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza, a dor podem alcançar a alma do falecido e dificultar-lhe sua adaptação no plano espiritual.

Na TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, criada por mim, é frequente o paciente se comunicar com o seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) para saber a causa e a resolução de seus problemas, como também com os seus entes queridos desencarnados, caso a espiritualidade julgue útil, benéfico ao paciente.
Parentes desencarnados (pais, avós, tios, irmãos, etc.) aparecem para conversar com o paciente, orientando-o acerca de seus problemas.
Desta forma, o meu consultório funciona como um portal da espiritualidade.

Na TRE me utilizo de um portão - que peço para o paciente imaginar-, um recurso técnico que separa o plano terreno do plano espiritual, o presente do passado, funcionando realmente como um portal (Leia em meu site no site os meus artigos anteriores - O portal da espiritualidade 1, 2, 3, onde explico com mais detalhes a respeito desse portal).

Antes de passar pela 1ª sessão de regressão (a entrevista inicial) oriento o paciente a estar com a mente aberta, jogar fora o preconceito, o medo que algumas religiões colocaram em sua cabeça com relação aos espíritos, para que possa fazer suas próprias experiências e, com isso, tirar suas conclusões.

Caso Clínico:
Perda dolorosa de um filho.
Homem de 53 anos, casado, dois filhos (um falecido).


Veio ao meu consultório junto com a esposa, querendo entender o por quê de seu filho mais velho de 28 anos ter sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ter falecido tão jovem.

O filho havia prestado vestibular para Medicina e o casal recebeu a notícia de que ele foi aprovado somente após a sua morte. Inconformados, tristes, sentindo impotência diante de uma perda tão inesperada, o casal me procurou querendo entender o motivo de ter perdido o filho e se, através dessa terapia, seria possível se comunicar com ele.
Esclareci que isso dependia da espiritualidade, dos Espíritos Superiores do Astral autorizarem, que a vida só permite um encontro entre um encarnado e um desencarnado quando esse encontro beneficia a ambos.
Ao regredir, o paciente me relatou: "Vejo num vale um senhor com um cajado na mão, barba e cabelos compridos, usando uma túnica branca".

- Aproxime-se desse senhor - peço ao paciente.
"Eu me ajoelho em frente a ele. Ele põe a mão na minha cabeça e, em seguida, me manda levantar.
Eu beijo a mãe dele, ele me passa muita paz, segurança. Eu já o vi em meus sonhos e também quando estou relaxado".

- Pergunte a esse senhor se ele é o seu mentor espiritual? - Peço ao paciente.
"Ele me pergunta: 'O que você acha'?
Eu acho que é, paciente responde.
O meu mentor me diz: "Não temais, meu filho, pela dor da vida".

- Que dor? - Pergunto ao paciente.
"O meu mentor responde: a dor do amor, do sofrimento, da perda, das preocupações.
Siga o seu caminho, tudo vai dar certo. O seu filho está bem, fale para sua esposa que ele está bem. Não temais, meu filho, eu estarei sempre com você"... Ele foi embora" (pausa).

- Vou contar de 4 a 1 e, após a contagem, veja se vem mais alguma informação - peço ao paciente.
"Estou vendo o meu filho de longe (paciente fala chorando).
Tento me aproximar dele, mas não consigo (é comum os Espíritos Superiores do Astral não permitirem uma aproximação maior entre ambos para não provocar um abalo emocional grande).
Ele está acenando para mim, no alto, num morro, ao lado de uma árvore. Ele me diz: "Estou bem, não chore! (paciente chora copiosamente).

- Pergunte ao seu filho se ele pode lhe dizer por que teve o AVC, foi embora tão cedo? - Peço ao paciente.
"Ele diz que foi a vontade de Deus, já estava escrito, e que não sofreu. Revela que está estudando no Astral, que está sendo preparado para ser um médico da alma, do Astral, e diz que está feliz".

- Pergunte ao seu filho se ele tem algo a dizer à sua esposa, mãe dele? (A esposa do paciente estava sentada assistindo à sessão de regressão).
"Fale para minha mãe não sofrer, quero vê-la feliz, eu a amo e tive o privilégio de ser filho dela. Dê também apoio ao meu irmão, ele vai vencer.
Fale para ele que estarei sempre ao seu lado. Fale também para minha esposa que tudo vai passar". (Paciente relata chorando).

Agora não o vejo mais, embora sinta sua presente. Estou voltando por um caminho, tem um lago, estou indo em direção ao portão inicial (é o portal da espiritualidade, que pedi para o paciente atravessar após o relaxamento).

Ao encerrarmos a sessão, o paciente comentou que quando estava subindo a escadaria (é outro recurso técnico que utilizo nessa terapia para o paciente voltar à sala de regressão) viu o rosto sereno de seu filho. Nesta terapia, é comum os seres desencarnados se apresentarem ao paciente mostrando apenas o rosto.

Na sessão seguinte, o paciente relatou: "Vejo a minha avó paterna preparando o seu cigarro de palha. Ela me diz: 'Deixa de ser bobo! A morte faz parte da vida, não é para ficar assim (paciente fala chorando).
Não é para ficar triste. Lembra quando seu pai morreu, falei para você ainda em vida, que ele estava melhor do que a gente, e que por isso não era para você chorar e nem ficar triste?' (Pausa).
Estou perguntando à minha avó por que levaram o meu filho?
Ela diz que eu não terminei o meu papel aqui na Terra".

- Pergunte à sua avó qual é o seu papel, sua missão? - Peço ao paciente.
"Ela diz que vou descobrir, que está todo mundo com o meu filho (meu pai, minha mãe, irmão, cunhada, minha sogra, a tia da minha esposa); portanto, ele não está sozinho". (pausa).
Estou pedindo para minha avó falar para o meu filho que sinto muito a falta dele. Ela diz que ele sabe, e que tudo vai ficar bem; para ter fé.
É para eu e a minha esposa não termos medo de rir, para sermos felizes, falar besteiras como ela sempre falou.
Ela está dizendo: "Se vocês ficaram é para viver a vida na plenitude, é uma bênção de Deus. Vocês nunca estarão sós. Todos nós olhamos por vocês".
Ela está dando agora um recado para minha esposa, dizendo que ela vai receber uma bênção, e que vai encontrar o seu caminho.
A minha avó fala que gosta muito de minha esposa, que eu sou sortudo.
Fala ainda que a minha esposa precisa confiar mais nela própria, seguir os seus instintos, não ter medo de nada, que ela é muito capaz. É para ela ir para a pintura, botar a beleza interior dela nos quadros e esperar o resultado.
Minha avó pede também para eu acreditar na minha família, diz que tem muita luz em minha casa, e que nascemos para sermos felizes".

- Pergunte à sua avó como ser feliz sem o seu filho...
"Ela fala que ele vai continuar conosco, que está apenas em outra dimensão, e que isso não impede dele ser feliz e nós também. Isso se chama sintonia de Deus. Pede pra gente viver a vida, parar de procurar a razão de tudo e aceitar a vida como ela é, pois isso acontece com todos os terrestres, e vai continuar por séculos e séculos. Esclarece que isso é o amor de Deus: a morte e a vida.

- A morte para vocês, que não acreditam nessa vida de luz que se passa aqui onde estamos e somos muito felizes", ela completa.
Perguntei para minha avó por que ela não me revelou tudo isso antes, pois sempre rezei para ela - paciente relata.
"Ela diz: tudo tem o seu tempo, você agora é merecedor. Está aprendendo a ser gente, ou seja, ser bondoso, sem ser bobo; sensível, entendendo a razão da vida, aceitando as pessoas como são e procurando pelo Deus verdadeiro".

- Pergunte-lhe o que é o Deus verdadeiro? - Peço ao paciente.
Ela me pergunta: "Você não sabe"?

- Eu respondo que não.
Ela diz: "É o Deus do mar, do vento, das florestas, da terra, do fogo, do céu, é o Deus em cada ser humano, independente de sua condição financeira, cultural ou cor da pele. É o Deus do amor em cada ser humano, é o Deus que empurra a carroça, que dorme na calçada, que faz grandes negócios, pois ele está dentro de cada um. Ele também está nos animais, insetos, nas estrelas, na lua, no sol, e você está aprendendo isso.
Vá embora, não titubeie! Comece a nova caminhada. Nós estamos com vocês. Eu falo em nome de todos que te amam. Ama sua esposa e o seu filho. Vai que eu quero pitar (fumar)!
Deus os abençoe!".

Ao final dessa sessão, enquanto pedia para o paciente subir os degraus da escadaria para 'retornar' ao meu consultório, ele me disse que estavam perfilados de um lado da escadaria todos os seus entes queridos desencarnados, ou seja, seus pais, irmão, cunhado e o seu filho, cada um num degrau, e do outro lado da escadaria, todos os entes queridos de sua esposa.


Palestra: Terapia Regressiva Evolutiva em SP
Curso de Formação em T.R.E. em SP

Osvaldo Shimoda é terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site.
Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

O mapa de sua energia Corporal, Física Quântica experimentada


O mapa de sua energia Corporal, Física Quântica experimentada

:: Silvia Malamud ::


PESSOAL, JÁ É HORA DE ACORDAR!

O corpo físico corresponde perfeitamente ao estado em que a consciência se encontra.
É mais do que um espelho, é a própria essência consciencial materializada.
Um bom observador poderá vê-lo como um mapa preciso, onde o externo mostra mundos internos e espirituais, revelando as constelações galácticas por onde estivemos em nossos caminhos pré-encarnatórios.
As nossas histórias em nossos corpos e, em nossos corpos, a evidência.
Então, quando danificamos, ou danificado fica, o nosso molde humano durante processos terrestres, alquimicamente, membrana pós-membrana, cápsulas pós-cápsulas energéticas, vão se alterando numa atitude sequencial contínua;
Altera-se, portanto, o todo, promovendo mudanças conscienciais e paradigmáticas que criam as novas realidades pelas quais passamos a transitar.
Do corpo à consciência, da consciência ao corpo. Esta é uma amostra de que funcionamos como um holograma.
Atividades em outras realidades também promovem mudanças em nossos aspectos físicos, psíquicos e parapsíquicos terrenos. Concluindo, somos imensamente sensíveis a qualquer processo que estejamos passando, sendo que o nosso corpo físico responde na mesma intensidade plasmando -se em novas nuances, sempre refletindo o nosso estado multiexistencial e este moldando, ininterruptamente, as nossas realidades.

Temos em nossos rostos e corpos as nossas outras existências profundamente marcadas. Basta mergulharmos nesta visão e nos permitirmos acessar o que está aí para todos.
Você pode fazer esta experiência ao se olhar atentamente frente a um espelho. A partir desta modalidade de conhecimento, pode-se transformar e recriar o que antes parecia ser estático. Plasmamos a nós mesmos sem nos darmos conta deste fato, mas se tivermos um pouco que seja de consciência e lucidez sobre estes processos, poderemos efetivamente ser os gerenciadores das nossas existências.

Transitar dentro destas possibilidades nos coloca em contato com profundas realidades não habituais. Coloca-nos na certeira posição de criadores.

Objetive remodelar as suas imagens e seja um espectador ativo de sua experiência existencial. Aí está uma oportunidade de começar a criar realidades efetivas e de aventurar-se nesta proposta de expansão.
É hora de ampliar a consciência, Agir neste sentido seria acionar uma espécie de mágica para o olhar cético, mas que literalmente funciona.

É mais do que hora de receber o conteúdo das informações interiores e multiexistenciais através de um movimento direto e altamente sério e focado de percepção ampliada, captando inclusive o local por onde pode estar sendo emitido.

Evitem usarem as suas mentes para interferir em qualquer processo de captação.

Evitem armar as defesas lineares tão comuns deste ciclo planetárias, defesas estas que dificultam o livre acesso ao conhecimento imediato.

Façam uso de suas cognições apenas e tão somente como instrumento de decodificação.

O verbo, tanto escrito como falado, é a organização dada pelo aparelho intelectual, para propiciar a sua exteriorização.
Portanto, caros amigos, façam uso deste aparato, com inteligência e como uma ferramenta de trabalho, nunca como uma arma contra o acesso a si mesmo.

- PESSOAL, JÁ É HORA DE ACORDAR!

Curso de ampliação da consciência e experiências fora do corpo com Silvia Malamud. Contatar Fátima no viavydia. Tel;50932446 ou 88320091 ou ainda falar diretamente com Silvia pelo tel 99383142


Silvia Malamud Psicóloga e atua em seu consultório em São Paulo.
Atendimentos em EMDR, Psicoterapia breve E Quântica. Tel. (11) 9938.3142 - deixar recado.
Autora do Livro: Projeto Secreto Universos
Visite seu Site
Email: silvimak@gmail.com

segunda-feira, 6 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A Busca


A Busca

:: Elisabeth Cavalcante ::


Tenho me perguntado, às vezes, por que para algumas pessoas, a busca por conhecer-se em profundidade e descobrir os mistérios da existência se torna uma necessidade tão premente quanto respirar, enquanto para outras estas questões são irrelevantes. Existem ainda, aqueles que não possuem sequer um lampejo de consciência de que existem outras dimensões do ser, que se ocultam sob a camada mais evidente, que é a personalidade exterior, ou ego.

Penso quem naturalmente, estas diferenças são determinadas pelo grau de consciência com que chegamos a este mundo, e que se diferencia de um ser humano para outro. Para a maioria dos chamados buscadores, chega um momento em que a angústia existencial e o sofrimento emocional torna-se tão insuportável, que lhes parece ter chegado a um ponto sem retorno. Porém, repentinamente, se acende dentro deles uma luz, um insight, que misteriosamente lhes indica uma possibilidade de libertação.

Mesmo que não tenham a menor idéia de como se dará este processo, começam a procurar por algo ou alguém que lhes aponte um caminho. E, infalivelmente, quando este anseio começa a penetrar seus corações, a existência responde de maneira generosa, e faz surgir em suas vidas aqueles que irão servir de guia, um farol a iluminar o túnel escuro em que se encontravam até então.

Dificilmente vemos pessoas que tenham iniciado a busca espiritual sem que tenham passado por uma crise pessoal séria, onde tudo pareceu de repente perder o sentido. Mas a vida sempre se esforça para preservar a si mesma e, nestes momentos cruciais, elas são tomadas por um intenso desejo de refazer-se, traçando um novo roteiro para sua história, onde a felicidade e a paz interior sejam as protagonistas.

Tornar-se apaixonado pela vida e adquirir a consciência de que se pode construir uma nova trajetória, a cada dia, não importando o que o mundo nos apresente, é a mudança fundamental que ocorre quando nossa busca resulta na resposta que tanto solicitamos. Mas é preciso estar alerta e receptivo para receber os sinais e, ao recebê-los, confiar neles de modo absoluto. Sem este entusiasmo e esta confiança, nada será possível e continuaremos prisioneiros de um estado interior onde predominam a angústia e o sofrimento.

Amado Osho, você pode dizer quem é você?

Maneesha, sou um convite para todos aqueles que estão procurando, buscando e têm um grande anseio em seus corações para encontrar os seus lares.

Sou uma resposta para a pergunta que todos têm, mas que não podem formular, uma pergunta que é mais uma busca do que uma questão, mais uma sede do que uma indagação verbal e mental. Uma sede que a pessoa sente em cada célula e fibra de seu ser, mas que não tem como trazê-la às palavras e perguntá-la.

Sou uma resposta para essa pergunta que você não pode formular e que não pode esperar que ela possa ser respondida. Quando digo que sou a resposta, não quero dizer que possa lhe dar a resposta. Sim, se você estiver pronto, você pode pegá-la. Sou como um poço, pronto para que você atire o seu balde e tire água por você mesmo.
Tenho, mas não posso alcançar você sem os seus esforços.

Somente você pode me alcançar. Este é um convite estranho; ele o levará a uma longa peregrinação, e terminará somente onde você já está. Você precisará dar muitos passos, em muitos caminhos, simplesmente para chegar a você mesmo, pois você se distanciou de você mesmo e se esqueceu completamente do caminho de volta. Sou um lembrete, uma lembrança do lar perdido.

Não existo como uma pessoa; como uma pessoa eu simplesmente aparento. Eu existo como uma presença. Desde o dia em que vim a conhecer a mim mesmo, a pessoa desapareceu; existe somente uma presença, uma presença muito viva que pode saciar a sua sede, que pode preencher o seu anseio.

Portanto, em uma palavra posso dizer que sou um convite, e é claro, apenas para aqueles que têm um profundo anseio em seus corações, que estão sentindo falta deles mesmos, uma profunda urgência, que a menos que encontrem a si mesmos, tudo o mais não tem sentido.

A menos que isso seja o seu interesse prioritário e supremo, a ponto de, se necessário, você estar mesmo disposto a perder tudo por isso, mas não pode abandoná-lo...

Existem milhares de desejos, mas no que se refere a anseio, há apenas um, o de voltar para casa, de encontrar sua realidade. E nesse próprio encontrar, você encontra tudo o que tem algum valor: bem-aventurança, verdade, êxtase.

.....Sou um esforço para provocar o dormente em você, para despertar o que dorme. O fogo está presente, mas está queimando muito baixo, pois você nunca cuidou dele.
Meu convite é para tornar você chamejante, e a menos que você conheça uma vida que seja luminosa e chamejante, todo o seu conhecimento é apenas uma trapaça. Você está juntando-o para ajudá-lo a se esquecer de que o conhecimento real está faltando.

Mas não importa quão grande seja o seu acúmulo do outro, do objetivo, do mundo, isso não vai se tornar um substituto do seu autoconhecimento. Com o autoconhecimento, de repente desaparecem toda a escuridão e a separação em relação à existência.

Sou um convite para você dar um corajoso salto no oceano da vida. Perca-se, pois esta é a única maneira de encontrar a si mesmo.
Osho, do livro: The Invitation (O Convite).




Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com